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Acidentes assustam seguradoras

Fonte: DCI

O aumento de desastres com navios de carga e os vultosos valores transportados, muitas vezes superando US$ 400 milhões na mesma viagem, preocupam o mercado global de seguros e resseguros, os Clubes P&I (Protection and Indemnity) e a marinha mercante mundial. Os acidentes decorrentes principalmente de naufrágio, encalhe, colisão, abalroamento e incêndio, normalmente ocorrem por problemas climáticos, erros de navegação e estrutura portuária.

Dentre os inúmeros episódios envolvendo navios e suas cargas, ocorridos ao redor do mundo nos últimos meses, alguns acidentes destacam-se por sua gravidade e pelos prejuízos ocasionados. Em outubro/2011, o navio liberiano Rena encalhou no recife Astrolabe, região de Tauranga na Nova Zelândia, causando o pior desastre marítimo e ambiental do país, com o vazamento de 350 toneladas de petróleo e dezenas de contêineres que caíram no mar. Esse sinistro foi considerado severíssimo em termos de perdas que são estimadas em mais de 100 milhões de dólares.

Somente no Brasil, recentemente ocorreram quatro graves acidentes. Um deles foi em setembro/2011, quando o navio panamenho DK IONE raspou o fundo do canal no porto de São Francisco do Sul e rompeu o chapeamento de fundo do casco do navio, gerando perdas consideráveis. No mesmo mês, o navio liberiano Postojna colidiu contra os destroços do navio Ais Giorgis, no Porto de Santos, por provável negligência do Prático, deixando o leme deformado, o que obrigou o navio com 44 mil toneladas de açúcar ser rebocado para a Indonésia, em uma operação complexa e muito arriscada.

O certo é que as seguradoras internacionais oferecem aos armadores, o seguro com cobertura para o casco do navio, motor e maquinário, e para os donos das cargas transportadas, o seguro de transporte internacional. A responsabilidade civil assumida pelo armador ante terceiros é garantida através do Clube P&I, que funciona como seguradora, mas é um sistema de mutualismo de armadores e donos de navios.

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