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Resseguro apresenta lucro, mesmo em ano de perdas catastróficas

Fonte: Viver Seguro

As operações de resseguro da Mapfre Re atingiram 3 bilhões de euros em 2011, crescimento de 7,8%. Apesar de 2011 ter sido um ano de perdas recordes para a indústria de resseguros, a Mapfre Re, uma das principais do mundo, obteve lucro de 108 milhões de euros. “Tivemos uma participação expressiva na reconstrução do Japão, Nova Zelândia e agora na Tailândia, países castigados pelas catástrofes naturais e que contaram com um volume significativo de indenizações da indústria de seguros”, disse o executivo Esteban Tejera, diretor geral do grupo Mapfre

O cenário para a Mapfre Re em 2012 se mostra otimista. Nas renovações de janeiro, maior período de negociações de contratos de resseguros no mundo, a Mapfre conseguiu um bom desempenho, com aumento de taxas e de novos clientes, informou Ramon Aymerich, executivo responsável pelas operações de resseguro da Mapfre. Segundo o executivo, as taxas tiveram em média avanço entre 10 e 20% em regiões com histórico normal de perdas. Já nas regiões atingidas pelas catástrofes naturais, o reajuste de preço foi maior para equilibrar a rentabilidade da carteira. “Nova Zelândia, por exemplo, recebeu US$ 16 bilhões em indenizações do setor de seguros, um valor infinitamente superior ao volume de prêmios que pagou de seguros por muitos anos”, comentou.

Outra leva de renegociações tem início em abril, quando os principais contratos de resseguros de países asiáticos, região fortemente afetada por catástrofes nos últimos meses. “Esses, com certeza, sofrerão um reajuste de taxas maior para compensar as perdas registradas no ultimo ano”, disse Ramon. Realmente isso já tem sido noticiado por outras resseguradoras desde a semana passada. As operações de resseguro registradas no Brasil ainda são pequenas dentro do grupo, ao contrário das operações de seguros que ganharam ainda mais importância após a negociação com o Banco do Brasil. No entanto, as perspectivas são otimistas. “O Brasil tem muitos negócios que exigem a participação de resseguros para ajudar a mitigar os riscos dos milionários contratos de infraestrutura. Cada dia mais analisamos os contratos que vão financiar as obras necessárias para dar vazão ao crescimento econômico e deixar o pais pronto para sediar os mundiais esportivos e 2014 e 2016”, comenta.

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