Setor injeta na economia R$ 83 milhões por dia

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Só a carteira de automóveis gerou prêmios de R$ 1,7 bilhão em janeiro, incremento de 17% na comparação com igual mês de 2011

O mercado de seguros devolveu para a sociedade ou injetou na economia, sob a forma de indenizações, benefícios e resgates, apenas em janeiro, algo em torno de R$ 83,8 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados; ou ainda, R$ 3,5 milhões a cada hora.

É o que aponta pesquisa realizada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), segundo a qual os sinistros retidos pelas seguradoras somaram R$ 2,5 bilhões naquele mês, o que representou um aumento de 10,3%, em comparação a janeiro de 2011.

A taxa média de sinistralidade caiu de 51% para 50%, entre os dois períodos comparados.

De acordo com a autarquia, as seguradoras faturaram pouco mais de R$ 9,7 bilhões no primeiro mês deste ano, com crescimento de 14,4% em relação a igual período no exercício passado. Isso sem computar o seguro saúde, que está sob alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Contudo, houve uma redução de oito pontos percentuais no ritmo de crescimento do setor que, em janeiro do ano passado, comparado a igual mês em 2010, registrara incremento de 22,3%.

Já as despesas comerciais, que englobam, em linhas gerais, as comissões de corretagem pagas pelas seguradoras, além de campanhas promocionais, somaram pouco mais de R$ 1,1 bilhão em janeiro, 14% a mais do que em igual mês, em 2011.

AUTOMÓVEIS. Os dados da Susep indicam que a carteira de automóveis gerou um volume de prêmios da ordem de R$ 1,7 bilhão em janeiro, o que representou um incremento de 17% em comparação ao mesmo mês, no exercício passado.

Nesses valores não constam apenas as cifras referentes ao seguro obrigatório de veículos (Dpvat).

Com isso, depois de um longo período, o ramo de veículos voltou a ter um incremento acima da média do mercado.

As despesas comerciais somaram pouco mais de R$ 401 milhões em janeiro, 14,8% a mais do que em igual mês de 2011.

Já a taxa média de sinistralidade apurada na carteira de automóveis subiu de 66% para 67% entre os dois períodos comparados. Os sinistros retidos pelas seguradoras nesse ramo apresentaram alta de 8,5%, para R$ 1,2 bilhão.