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Susep abre sindicância para apurar leilão do Hotel Nacional

Fonte: Sonho Seguro - Denise Bueno

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) divulgou nota hoje para informar que abriu sindicância para apurar denúncias que apontam possíveis irregularidades no leilão, realizado em 2009, do Hotel Nacional, localizado em São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro. O hotel faz parte da massa falida da empresa Interunion Capitalização, que comercializava o título de capitalização Papa Tudo.

O empreendimento foi arrematado pelo valor de R$ 84,930 milhões – mais 5% a título de remuneração dos leiloeiros -, lance dado pelo empresário Marcelo Limirio, proprietário da Neoquímica, empresa de Goiânia. A propriedade, que possui uma torre envidraçada com 104 metros de altura, 34 andares e 510 apartamentos, foi comprada para ser restaurada e voltar a funcionar como hotel e centro comercial. Uma primeira proposta havia sido feita, ao valor de R$ 118 milhões, mas não houve interessados. Projetado por Oscar Niemeyer e com jardins de Burle Marx, o Hotel Nacional, abandonado desde 1995, foi tombado pelo Conselho Municipal de Proteção Ambiental da Secretaria de Cultura pelo seu valor arquitetônico e histórico.

Segundo o comunicado, a autarquia pretende investigar todo processo de condução da massa falida, incluindo o liquidante responsável, advogados envolvidos, e os procedimentos adotados para a realização do leilão do principal bem incluído na liquidação da Interunion.

A sindicância será presidida pelo procurador Federal lotado junto à Susep, Paulo Cesar Santos, contando ainda com a participação dos servidores Luiz Fernando Hideichi Sasaki e Ricardo Braga Hernandez. O relatório deverá ser apresentado no prazo de 60 dias, prorrogável por igual período.

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