Breaking News

Investidor mantém-se longe das carteiras com ações

Fonte: Valor Econômico

Os investidores dos fundos de previdência aberta continuam fugindo dos planos PGBL e VGBL com exposição a ações. Em maio, aponta levantamento das consultorias NetQuant e Towers Perrin, essas carteiras amargaram saques de R$ 234 milhões, elevando para R$ 1,2 bilhão os resgates no acumulado do ano. Em 12 meses, as saídas superam os R$ 6,4 bilhões.

Apesar da queda do juro para o menor nível da história, o que em tese deveria beneficiar aplicações de maior risco, a renda variável tem amargado perdas em função da deterioração do cenário externo. Para os fundos com alocação em bolsa, isso significou desempenho negativo em maio. No mês, as carteiras com até 15% em ações tiveram prejuízo de 1,02%, os fundos que aplicam até 30% em bolsa perderam 2,05% e os com até 49%, 2,67%. Já o IBrX amargou queda de 8,60% em maio.

No acumulado do ano até maio, contudo, as carteiras com ações registram ganhos. Os fundos com até 15% em ações renderam 2,30%, os com até 30% ganharam 1,85% e os com até 49%, 3,21%. No mesmo período, o IBrX caiu 0,33%.

Já os fundos de renda fixa e multimercados sem renda variável atraíram cerca de R$ 3,5 bilhões no mês e um total de R$ 13 bilhões no acumulado do ano. Em 12 meses, a captação líquida dos dois segmentos chega a R$ 35,8 bilhões.

Essas carteiras também lideram em rentabilidade, graças a apostas na queda do juro. No mês, o segmento de renda fixa registrou ganho de 0,75% e os multimercados sem ações, de 0,71%. No ano, o retorno da renda fixa foi de 4,15% e o dos multimercados, de 3,96%. O CDI, índice de referência da renda fixa, variou 0,71% em maio e 3,93% no acumulado do ano.

Em maio, com R$ 11,8 bilhões de captação no ano (33% mais que o registrado no mesmo período de 2011), os fundos de previdência privada atingiram patrimônio líquido de R$ 244,6 bilhões.

Nenhum comentário

Escreva aqui seu comentario