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Consumidores recorrem menos à Susep no primeiro semestre

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

As reclamações do público contra as mais variadas apólices de seguros caíram gradativamente mês a mês ao
longo do primeiro semestre do ano, apontam as estatísticas da Superintendência de Seguros Privados (Susep). As queixas saíram de 2.332 em janeiro para acomodarem-se em 1.433 em junho, queda 38,6%. No acumulado do ano, período em que a atividade de seguros desagradou a 11.132 consumidores de seguros em todo o País, as reclamações diminuíram 11,2% frente as 12.537 contabilizadas nos seis meses iniciais de 2011.

Ainda no acumulado na primeira metade do ano, os dados mostram que o seguro obrigatório de veículos automotores (Dpvat) é o que mais leva os consumidores a recorrerem à Susep, respondendo por 44,7% (4.978) do total de atendimentos. Ainda assim, esta demanda foi 30,4% menor que a registrada de janeiro a junho do ano passado, com 7.153 casos, 57,1% do total.

Excluído o Dpvat das contas, o quadro de reclamações declinantes se inverte. Ao invés da queda de 11,2%, os dados apontam aumento de queixas de 14,3%. O número pula de 5.384, em junho de 2011, para 6.154 queixas, um ano depois.

O seguro de automóvel veio na liderança das reclamações, desconsiderado o Dpvat. Contra o ramo, a Susep
atendeu a 3.127 consumidores, 28,1% do total do segmento de seguros. No primeiro semestre do ano passado, foram menos descontentes: 2.273, 18,1% do total. Observa-se que ao contrário do Dpvat, as queixas contra o seguro de veículos no período subiram e bastante: 37,6%. Outro segmento que chamou a atenção foi o do seguro residencial, cujas reclamações mais do que dobraram, saltando de 102 para 206. Alta de 102%.

Na carteira de seguros de vida, entre os períodos comparados, as estatísticas indicam que não houve mudança no humor dos consumidores, que reportaram 1.643 queixas no primeiro semestre deste ano (14,8% do total), contra 1.654 no primeiro semestre de 2011 (13,2% do total). O descontentamento variou apenas 0,7% a menor.

Corretor na berlinda

Fora dos ramos de seguros, cujo quadro foi modificado, com a retirada de algumas modalidades e a inclusão de outras, como a de garantia estendida e prestamista, as estatísticas da Susep apontam avanço no número de reclamações contra a atividade da corretagem de seguros. O aumento, aliás, foi grandioso, de nada menos que 178,1%. Os consumidores aborrecidos com corretores pularam de 890 na primeira metade do ano passado para 2.475 em junho último.

Os títulos de capitalização também estiveram na mira dos consumidores, que, no acumulado até junho, reclamaram 71,2% a mais do que de janeiro a junho do exercício anterior. Os planos de previdência complementar aberta também causaram desgosto a consumidores, que elevaram as queixas em 26,4%.

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