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Brasil é um dos principais mercados do mundo, diz futuro CEO da Allianz Brasil

Fonte: Sonho Seguro

O norte-americano Edward Lange, futuro CEO da Allianz Brasil, está pronto para o desafio de dobrar o tamanho da seguradora, passando para prêmios de R$ 5,8 bilhões até 2015. “O relacionamento com o nosso principal canal de vendas, os corretores, é que nos fará atingir as metas”, disse ele ontem, quando recebeu cerca de 300 convidados e representantes do mercado segurador em coquetel realizado no elegante salão Leopoldo, do Hotel Fasano, nos Jardins, em São Paulo. Max Thiermann assumirá a presidência do Conselho de Administração.

Vicente Tardio, presidente das operações na Península Ibérica e América Latina, juntamente com outros membros do board da Allianz, a maior seguradora da Europa, prestigiou a troca de comando na unidade brasileira do grupo. “O Grupo Allianz é muito forte na Europa, onde o setor de seguros já está maduro. As grandes oportunidades estão na América Latina, principalmente no Brasil com sua grande capacidade de crescimento”. O executivo comentou sobre os investimentos que o grupo fará no país, sendo que um dos pilares será a nova plataforma tecnológica que está sendo desenvolvida. “Ela vai proporcionar grande agilidade aos corretores, facilitando conexões para tornar os processos mais eficientes”, comenta.

Lange resume em uma única palavra qual será a estratégia: aproximação. “Se eu tenho que atingir meus objetivos, vou fazê-lo ao lado dos corretores. Para isso, estamos desenvolvendo uma grande quantidade de ações para melhorar o comprometimento, o relacionamento e facilitar a forma de trabalhar. Não estou me referindo a condições comerciais, mas a outras iniciativas para que queiram trabalhar conosco: temos boa qualidade de serviços, bom tempo de resposta, não criamos dificuldades no momento mais importante, que é o do pagamento do sinistro”, explica.

“Hoje faz 17 anos que estou no Grupo Allianz. Passei pelo Chile, Estados Unidos, Alemanha e nos últimos seis anos fui presidente da unidade argentina. É uma honra para mim liderar a maior operação da Allianz na América do Sul. O Brasil é um mercado estratégico e com grande poder de crescimento. A Allianz ocupa uma posição bem sólida no país. A perspectiva é encerrar 2012 com R$ 3,5 bilhões em prêmios e share de 7% nos segmentos não-vida”, discursa Lange.

No evento, Max Thiermann abriu seu discurso agradecendo aos corretores e colaboradores por tudo o que lhe foi proporcionado nos mais de nove anos em que esteve à frente da organização. “Agradeço aos corretores e também a membros da equipe que me ajudaram a fazer da unidade brasileira do grupo uma seguradora forte e rentável. Quero fazer uma homenagem especial a Arlindo, que não está mais no grupo, e a todos os funcionários por acreditar na proposta da companhia para o Brasil”.

Em 2011, a companhia encerrou o ano com R$ 3,1 bilhões. Lange lembrou que a gestão de Thiermann foi responsável por conferir uma posição bem sólida à companhia, que teve um crescimento médio anual de 18% em prêmios e 15% de rentabilidade. “A Allianz Brasil está bem e pode mudar algumas coisas para ficar melhor ainda. Sem dúvida, o melhor legado que eu herdei foi a equipe da Allianz aqui no país. Por isso, também vamos adotar novas políticas de recursos humanos para aproveitar o potencial das nossas pessoas. Em relação ao mercado, vamos nos diferenciar via qualidade em processos, serviços e ferramentas tecnológicas”, explica Lange.

Conhecida por atuar em diversos ramos de seguros, a Allianz está estruturando suas operações para valer-se das oportunidades do mercado brasileiro em infraestrutura, mas também na alta do poder de consumo da classe média – planos de saúde empresarial para PMEs, seguros de automóveis, residência, condomínio e vida. Ou seja, seguros focados no varejo. “A Allianz já é a líder no país em Riscos de Engenharia [dados Susep – julho/2012] e tem apetite, know how e capacidade econômica para segurar os projetos de grande porte. Nós estamos preparados para participar das obras anunciadas pelo Programa de Infraestrutura e Logística, batizado informalmente de PAC Privado, que concede à iniciativa privada ferrovias e rodovias. Ao todo, estão previstos investimentos de R$ 130 bilhões, sendo R$ 80 bilhões destes até 2018”, afirma Lange.

“Para os seguros de varejo, a estratégia será aproveitar o potencial do mercado doméstico, cujas previsões são de alta até a próxima década”, diz o novo presidente. Uma pesquisa recente da McKinsey aponta o potencial do consumo local até 2020. As projeções assinalam que os atuais R$ 2,2 trilhões vão saltar para R$ 3,5 trilhões nos próximos 8 anos. O estudo ainda ressalta o potencial do interior do país, que é quem já está impulsionando várias linhas do varejo.

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