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Fraudes: SAS faz alerta ao mercado de seguros

Fonte: Seguros.inf.br

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) anunciou recentemente a norma 445-2012, que flexibiliza os controles para combater a lavagem de dinheiro e o terrorismo. A partir de início de outubro, seguradoras, resseguradoras, empresas capitalização, entidades abertas de previdência complementar e sociedades cooperativas serão obrigadas a monitorar e reportar operações suspeitas de lavagem de dinheiro com valor acima de R$ 10 mil (antes a faixa era de dois mil reais).

A ação ocorreu devido ao fato de que a aplicação da regra gerava muitos casos de falso-positivos, atrapalhando as investigações, sem contribuir significativamente com resultados práticos, além de ser bastante onerosa para as empresas. “Com a intenção de melhorar o processo, a SUSEP afrouxou a regra. Essa estratégia sem dúvida fará com que a quantidade de falsos positivos seja diminuída, mas não tornará o processo eficaz, deixando a seguradora exposta a um risco futuro de não ter a habilidade de detectar algum caso de lavagem de dinheiro abaixo deste valor, afirma Saponara.”

“Apenas a flexibilização não torna o processo eficaz, como é o objetivo da Susep e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), uma vez que há casos de lavagem de dinheiro em operações abaixo de 10 mil reais. A solução ideal, neste caso, seria a adoção de análises mais criteriosas de identificação de casos suspeitos antes do envio dos relatórios para os órgãos responsáveis”, explica Saponara. Segundo o Ministério da Justiça, entre 2009 e junho desse ano, os esquemas de lavagem de dinheiro no País movimentaram R$ 11 bilhões.

O executivo ressalta ainda que o não cumprimento da norma ou incidentes não detectados, tratados e reportados geram pesadas multas. “Com a nova regulamentação, o valor pode chegar a 2 milhões de reais e, além da perda financeira, há o impacto negativo na marca”, afirma. Para aprimorar o processo, Saponara sugere uma abordagem analítica inteligente, que permite automatizar as operações e gerenciar as exceções caso a caso.

A suíte do SAS Financial Crimes Framework, já utilizada por instituições financeiras por todo o mundo, oferece uma solução específica para a prevenção da lavagem de dinheiro, o SAS AML (Anti Money laundry), que agrega análise estatística, elevando consideravelmente o nível de identificação de possíveis operações suspeitas. Esta tecnologia apoia os processos de due-diligence e gera notas de risco automáticas para cada novo cliente analisado ou para a base de clientes existente.

“Uma solução como o SAS AML, permite agir sempre que uma operação de risco é detectada. Além de considerar perfis e comportamentos de clientes, canais e produtos nas análises, a suíte permite agregar a metodologia de análises das cadeias de relacionamento, oferecendo uma visão abrangente de como e com quem cada cliente interage, permitindo a empresa investigar, identificar e agir ao perceber a formação de quadrilhas e/ou categorias mais organizadas de crime. Todo esse processo acontece a partir de um único suspeito, analisando sua rede de relacionamento”, destaca Saponara.

O Laurentian Bank do Canadá, por exemplo, adotou as soluções do SAS de combate a crimes financeiros para detectar tentativas de fraudes em curto período de tempo. Além disso, o banco canadense ganhou flexibilidade e escalabilidade ao antecipar riscos, analisando tendências e padrões que indicam uma fraude em potencial. Fundado em 1846 e com agências por todo o país, o Laurentian Bank gerencia dezenas de bilhões de dólares em ativos e emprega cerca de quatro mil funcionários.

Sobre o SAS

O SAS é o líder de mercado em soluções de inteligência analítica e serviços e o maior fornecedor independente no mercado de Business Intelligence. Com aplicações de negócios inovadoras, suportadas por uma plataforma de inteligência corporativa, o SAS ajuda clientes, em mais de 55 mil sites, a melhorar seu desempenho e oferecer valor por meio de decisões mais precisas e rápidas. Desde 1976, o SAS oferece THE POWER TO KNOW® (O Poder do Conhecimento) a seus clientes. www.sas.com/br.[7]

Instalada no Brasil desde 1996, a empresa conta hoje com 180 clientes e escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Com mais de 150 colaboradores, o SAS atua em setores como finanças, telecomunicações, varejo, energia, governo, manufatura e educação.

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