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Pesquisa aponta baixo índice de veículos com seguro no Brasil


Fonte: A Crítica - MS

Embora pesquisa divulgada pela empresa Serasa Experian tenha revelado um aumento no número de adesões da classe C aos seguros de automóveis no primeiro semestre de 2012 – chegando aos 41,3% -, o cenário nacional apresenta alto déficit de veículos segurados quando agregadas também as classes B e A.

De acordo com estimativas publicadas pela Consultoria Siscorp, ao fim de 2011, somente 22,5% dos cerca de 60 milhões veículos em circulação nas ruas do país possuíam seguro particular, apesar dos números mostrarem ainda uma crescente na quantidade de acidentes, roubos e furtos em praticamente todas as regiões.

De acordo com a CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização), por exemplo, somente nos três primeiros meses deste ano, mais de 107 mil veículos sofreram roubos e furtos.

Para Nilton Pereira Dias, diretor comercial da Seguralta Franchising, o seguro particular de automóveis é a melhor forma de proteção, visto os riscos encontrados, sejam pela criminalidade, ou pelos descuidos no trânsito. “É uma forma de ter tranqüilidade, pois o proprietário tem toda a assistência, apoio e reparação dos danos. Com um seguro personalizado e elaborado por um profissional capacitado, certamente a preocupação com eventuais ocorrências será menor”, afirma, lembrando, ainda, que o conceito de seguro automotivo vem mudando cada vez mais. “As seguradoras oferecem muito mais que apenas um seguro do veículo. Atualmente, há um leque extenso de opções, como carros reservas, guinchos e assistências diversas”.

Entre os motivos que levam a não contratação de apólices, está o quesito valor cobrado pelas empresas da área. Pensando nisso, a Seguralta passou a oferecer o seguro auto fácil, destinado a carros com até 15 anos de rodagem. Com custo bastante reduzido, os proprietários de veículos mais antigos podem ter direito à cobertura contra roubos e furtos, além de assistência 24 horas.

Expectativas positivas - Dias acredita que o crescimento econômico da classe C, que passa a ter mais poder para aquisição de veículos, proporcionará um avanço no setor de seguros, pois representam grande fatia da população e os carros populares são os principais alvos de bandidos. Segundo a Susep (Superintendência de Seguros Privados), o segmento de seguros automotivos obteve um ganho de 11,2% no faturamento entre janeiro e abril de 2012, em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 7,2 bilhões. Além disso, o incentivo federal que reduz preços dos automóveis novos pode ser outro importante fator para alavancar o crescimento do número de apólices vendidas, já que pesquisas revelam que 90% dos veículos zero quilômetro aderem a um seguro no primeiro ano após saírem das lojas.

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