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Zurich – O desafio de reter talentos

Fonte Sonho Seguro

Como parte da programação exclusiva que a Zurich Seguros levou para o 38º CONARH-ABRH (Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas), a seguradora levou o jornalista Gilberto Dimenstein, colunista da Folha de S. Paulo e idealizador do Portal Catraca Livre, para proferir uma palestra sobre “aposentadoria da vida”. A consultora de negócios Béia Carvalho falou sobre inovação, enquanto o filósofo Mario Sérgio Cortella trouxe à discussão o fato de “Não nascemos prontos”. Para fechar o ciclo de palestras, a Zurich Seguros tratou de um assunto bastante comentado dentro dos departamentos de Recursos Humanos e de Gestão de Pessoas das grandes organizações: “orgulho como fator de resultados das empresas”. Este assunto foi abordado pelo administrador Mauro Mercadante, e também sócio-diretor do LAB SSJ, consultoria dedicada à construção de soluções de aprendizagem que possam alavancar a excelência profissional nos mercados.

Gilberto Dimenstein fez sua palestra para o auditório lotado. Seu tema “aposentadoria da vida” foi debatido de maneira fácil e atrativa. O jornalista trouxe exemplos particulares, além de outros famosos com idade avançada e vida ativa. Segundo ele, esperar a aposentadoria é esperar a morte. “Você deve planejar a aposentadoria só por um motivo: para não se aposentar. Porque a pior coisa do mundo é você fazer a vida esperando este momento. Isso não é projeto de vida. Ninguém vai te aguentar”, disse Dimenstein.

Após sua palestra, o colunista da Folha de S. Paulo visitou o estande da Zurich Seguros para conversar com visitantes e espectadores de sua apresentação. “Aposentadoria para mim pode ser a melhor versão do meu eu. Nela, posso falar não para tudo que me desagrada e fazer só o que me faz bem. Todos devem pensar assim e não ficar esperando por ela”, comentou o jornalista.

Assim como Gilberto Dimenstein, o filósofo Mario Sérgio Cortella teve as 140 cadeiras do auditório preenchidas. “Não nascemos prontos”. “Heráclito [filósofo grego] já dizia que a única coisa permanente é a mudança”, citou Cortella, no início da palestra. “Homens e mulheres, vocês têm que ter consciência de sua incompletude”, disse o professor da PUC-SP. Para Cortella, é necessário evoluir, que, em grego, significa mudança.

Béia Carvalho, sócia e consultora da empresa 5 Years From Now, falou sobre inovação. “A receita para inovar é voltar-se para o futuro e mergulhar numa tendência. Uma das tendências é a longevidade. Cada tendência cria oportunidades de negócios”, afirmou Béia. A consultora de negócios lembrou que, nesse contexto, é possível pensar na criação de uma agência de viagens, na elaboração de revistas especializadas em roupas e sapatos para a 4ª idade.

No último dia do evento, foi a vez de Mauro Mercadante apresentar o tema “O Desafio da Retenção de talentos”. O administrador trouxe uma pergunta, que hoje é estudo dentro de grandes empresas. “O que é orgulho?”, “Por quê orgulho?”. Todas as pessoas têm orgulho, e segundo ele, este pode ser o ponto exato para conseguir entender o baixo ou alto rendimento de uma empresa.

O orgulho para Mercadante está ligado a engajamento. Segundo a Pesquisa Gallup Employee Engagement Index, realizada em 2009 com 42 mil pessoas, 67% dos profissionais não estão felizes com o que fazem. Isso, para Mercadante, tem relação com a falta de conexão das pessoas com empresas em que o desempenho não é apoiado nem reconhecido. “O engajamento é um indicador consciente de performance individual e resultados. Todas as empresas precisam dele”, disse Mercadante.

“Trazer informações e oportunidades de ouvir especialistas sobre assuntos que estão na mente dos profissionais de RH e é essencial para o seu dia a dia. É assim, planejamento futuro, que a Zurich pretende agregar valor”, enfatiza Mauricio Amaral, vice-presidente de Vida & Previdência Corporativa da Zurich Seguros, que comemora a participação de quase 600 espectadores durante os quatro dias de palestras, que foram oferecidas, gratuitamente, pela Zurich Seguros, multinacional de origem suíça e que já está presente no Brasil há mais de 30 anos.

“Sabemos da importância em investir em pessoas. A experiência acumulada nos permite dizer que conceder altos salários não é a única, nem a melhor, forma de reter funcionários e conquistar novas aquisições para as empresas. É preciso cativar, incentivar, reconhecer as atividades do presente, mas com a atenção redobrada para situações do futuro dessas pessoas, quando elas não mais estiverem ativas no mercado de trabalho”, comentou o Moisés Correia da Silva, diretor de Recursos Humanos da Zurich Seguros.

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