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O Jobs, da Porto Seguro, foi para o conselho


Fonte: MadiaMundoMarketing

Abro a Wikipédia e encontro. “JAYME BRASIL GARFINKEL é formado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1970) e pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (1975). Ingressou na PORTO SEGURO em 1972 como Assistente de Diretoria, assumindo o cargo de Diretor Vice-Presidente em 1978”.

Fez, de sua empresa, ou da empresa que recebeu do pai, um dos mais notáveis “cases” de marketing da indústria do seguro em nosso país. Construiu uma seguradora independente, querida e admirada por seus clientes, pelos corretores, e respeitadas por todas as demais seguradoras. JAYME era o JOBS da PORTO SEGURO. Agora foi para o Conselho. Se todos se perguntam o que acontecerá com a APPLE nada mais justo que fazer-se a mesma pergunta em relação a PORTO SEGURO.

Agora abro a CONSUMIDOR MODERNO e encontro uma entrevista de JAYME a propósito de sua ida para o Conselho. E onde reitera suas crenças e pequenas poções de sua receita de sucesso.

O CLIENTE DA SEGURADORA – “Nós percebemos de forma muito clara, até por força de nossa história, o corretor de seguros como nosso principal cliente. Nosso trabalho é muito focado no corretor porque ele é o principal propagador de nossa marca…”.

O CLIENTE SEGURADO – “Claro que procuramos sensibilizar, além do corretor, o cliente final com serviços e produtos. Uma de nossas primeiras iniciativas nesse sentido aconteceu em 1980, criando um projeto para reduzir batidas nas traseiras dos carros, fornecendo gratuitamente o BREAK LIGHT. Reduzimos os sinistros e nos tornamos mais reconhecidos pelos clientes… e ainda ganhamos mais força junto aos corretores que passaram a oferecer ainda mais a PORTO SEGURO, a seguradora do BREAK LIGHT…”.

HIERARQUIA DE IMPORTÂNCIA – “Em primeiro lugar, CLIENTES E COLABORADORES. O ACIONISTA é importante, mas ele tem de estar ligado ao longo prazo da empresa, à perpetuidade dela”.

A IMPORTÂNCIA DO EXEMPLO – “A base de nossa filosofia é o exemplo. Tudo que chega até mim tem retorno… sempre estou respondendo, à mão, para o colaborador saber que fui eu que respondi… outro dia uma moça do teleatendimento escreveu para mim – “Eu estou em crise pessoal. Cheguei para trabalhar no turno da noite e estava muito chateada. Fiquei pensando, quem eu sou? Que importância eu tenho? Por que eu atendo o telefone? Eu sou alguém enquanto atendo, sou um nome para a pessoa que está sendo atendida, e quando ela desliga, eu desapareço. Eu estava nessa crise quando levantei e comecei a andar pelo corredor. Vi a gerente lá no fundo com a bolsa na mão, indo embora. Fui até ela e perguntei se ela me conhecia – você não deve me conhecer, não é? – E ela disse – conheço sim, você é a fulana da equipe da Joaninha -. Aí me surpreendi e falei, – você fala comigo? – E ela respondeu – falo sim, tudo bem -. Batemos um papo e me senti alguém”.

E, concluiu, JAYME GARFINKEL, o JOBS da PORTO SEGURO, “A gerente estava indo embora naquela noite, com todo o direito de ir para casa. Não é somente treinamento que pode ensinar uma gestora a agir assim. E é importante repercutir esse tipo de atitude, propagar o exemplo”.

Sem JAYME no comando a PORTO SEGURO pode até se superar, mas, nunca mais será a mesma. Assim como a APPLE sem JOBS.

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