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Prejuízos provocados por Sandy nos EUA podem somar US$ 50 bi


Fonte: Estadão.com.br

Só às seguradoras, tempestade pode ter causado danos econômicos de US$ 20 bi  

Priscila Arone, da Agência Estado

NOVA YORK - Uma nova estimativa de danos indica que os prejuízos provocados pelo furacão Sandy podem custar às companhias de seguros até US$ 20 bilhões, o que coloca a tempestade desta semana na segunda colocação neste quesito, atrás apenas do Katrina. Já os custos totais, que incluem também bens não segurados, devem ficar entre US$ 30 bilhões e US$ 50 bilhões, segundo estimativa da empresa Eqecat.

As estimativas feitas pela Eqecat e por outras empresas do ramo são acompanhadas de perto pelo setor de seguros, pois são indicadores prévios dos custos de grandes desastres. Analistas de Wall Street disseram, no início desta semana, que o setor não terá problemas para assimilar os custos do furacão, mas as estimativas de danos continuam subindo.

Antes de a tempestade atingir terra firme, na segunda-feira, a Eqecat havia divulgado que as perdas ficariam entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões. Outra empresa, a AIR Worldwide, declarou na terça-feira que o furacão causou danos entre US$ 7 bilhões e US$ 15 bilhões em bens assegurados.

Ainda assim, acredita-se que as seguradoras tenham recursos em abundância para lidar com as perdas e várias delas divulgaram lucros surpreendentes no terceiro trimestre. Milhões de pessoas em todo o nordeste dos EUA ainda estão sem energia. Segundo comunicado da Eqecat divulgado nesta quinta-feira, a falta de eletricidade "vai resultar em mais perdas de bens assegurados do que o esperado" de uma tempestade com a intensidade de Sandy.

Além disso, o fechamento de importantes vias, túneis e do metrô da cidade de Nova York deve elevar os pedidos de indenização, segundo a Eqecat.

De acordo com as estimativas mais pessimistas da Eqecat, as perdas provocadas por Sandy para o setor de seguros só ficam atrás dos prejuízos causados pelo Katrina, que gerou danos de US$ 41,1 bilhões em bens assegurados quando atingiu a costa do Golfo do México, em 2005. As informações são da Dow Jones.

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