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Susep identifica 300 seguradoras piratas de veículos no país

Fonte: Extra

Os nomes das empresas ainda estão sob sigilo na Justiça. Mas, de acordo com o superintendente da autarquia, Luciano Portal Santanna, com um pouco de atenção, o consumidor consegue identificar as irregulares:

— Elas funcionam como associações ou cooperativas, oferecendo seguros bem mais baratos. Mas não há qualquer garantia real ao cliente. É comum elas não pagarem as indenizações ou mesmo fecharem as portas de uma hora para a outra.

A operação da Susep começou no ano passado e tem a parceria da Polícia Federal. Segundo Neival Freitas, diretor-executivo da Federação Nacional dos Seguros Gerais (Fenseg) — entidade que representa as seguradoras legalizadas — o número de piratas pode ser bem maior do que as 300 já identificadas:

— Há uma estimativa de existam até 500 piratas atuando, com uma clientela que pode chegar a um milhão de pessoas — ressalta Neival: — Há muitos aventureiros nesse mercado ilegal. A grande preocupação é que, como elas não formam um capital suficiente de reserva, o número de lesados possa ser muito grande.

De acordo com Luciano Portal Santanna, as investigações continuam. A Susep ingressou com 35 ações na Justiça contra essas 300 associações e cooperativas:

— As multas aplicadas são muito pesadas. O objetivo é tirá-las do mercado, pois não têm permissão para operar.



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