AIG vende área de leasing por US$ 4 bi
Fonte Valor Econômico
Por Zachary Tracer e Cathy Chan | Bloomberg
Um grupo chinês fechou a compra de uma participação de 80,1% da unidade de leasing de aviões da American International Group (AIG) por US$ 4,23 bilhões, a maior aquisição já feita nos Estados Unidos por investidores chineses. Os investidores na International Lease Finance Corp. (ILFC) incluem a New China Trust Co., o China Aviation Fund e a P3 Investments. O compradores têm a opção de adquirir uma fatia adicional de 9,9%.
O negócio avalia a ILFC em US$ 5,3 bilhões e ofusca a aquisição pela China Investment Corp. de uma participação no Blackstone Group por US$ 3 bilhões em 2007. A IFLC é a maior arrendadora de aviões da China, com uma participação de mercado de 30% e mais de 175 aviões arrendados para 16 companhias aéreas da região da Grande China.
A AIG, seguradora que tem o governo americano como seu maior investidor, está vendendo a empresa com sede em Los Angeles porque o presidente Robert Benmosche tem se concentrado nas operações de seguros, ao mesmo tempo em que se esforça para reduzir o endividamento do grupo. "A AIG tomou a decisão estratégica de ser realmente uma companhia de seguros", disse Paul Newsome, analista da S andler O'Neill & Partners, antes do anúncio do negócio. "A maioria dos investidores da AIG gostaria de vê-la como uma companhia mais simples."
A AIG vai registrar uma perda não operacional de US$ 4,4 bilhões, que inclui uma despesa non-cash de US$ 1,8 bilhão ligada a ativos fiscais, quando a transação cumprir o critério para o tratamento contábil "retido para venda", segundo o comunicado. O negócio ainda precisa ser aprovado pelas autoridades reguladoras dos Estados Unidos e China.
Benmosche, de 68 anos, disse em um memorando aos funcionários que os novos controladores querem crescer na China e outros mercados emergentes da Ásia, América Latina, Oriente Médio e Leste europeu. A venda ajudará a AIG a concentrar suas atenções na cobertura dos ramos elementares (seguros de vida e propriedades) nos EUA. " AIG é hoje uma companhia diferente do que há quatro anos", escreveu Benmosche. "Estamos mais enxutos, mais focados."
Henri Courpron, executivo-chefe da ILFC, e Frederick S. Cromer, seu presidente, seguirão à frente da empresa, que continuará sendo uma corporação americana registrada na Securities and Exchange Commission (SEC).
A AIG vendeu mais de US$ 60 bilhões em ativos, incluindo seguradoras na Ásia, uma financeira nos EUA e sua sede no Japão, para ajudar a pagar o resgate.
Por Zachary Tracer e Cathy Chan | Bloomberg
Um grupo chinês fechou a compra de uma participação de 80,1% da unidade de leasing de aviões da American International Group (AIG) por US$ 4,23 bilhões, a maior aquisição já feita nos Estados Unidos por investidores chineses. Os investidores na International Lease Finance Corp. (ILFC) incluem a New China Trust Co., o China Aviation Fund e a P3 Investments. O compradores têm a opção de adquirir uma fatia adicional de 9,9%.
O negócio avalia a ILFC em US$ 5,3 bilhões e ofusca a aquisição pela China Investment Corp. de uma participação no Blackstone Group por US$ 3 bilhões em 2007. A IFLC é a maior arrendadora de aviões da China, com uma participação de mercado de 30% e mais de 175 aviões arrendados para 16 companhias aéreas da região da Grande China.
A AIG, seguradora que tem o governo americano como seu maior investidor, está vendendo a empresa com sede em Los Angeles porque o presidente Robert Benmosche tem se concentrado nas operações de seguros, ao mesmo tempo em que se esforça para reduzir o endividamento do grupo. "A AIG tomou a decisão estratégica de ser realmente uma companhia de seguros", disse Paul Newsome, analista da S andler O'Neill & Partners, antes do anúncio do negócio. "A maioria dos investidores da AIG gostaria de vê-la como uma companhia mais simples."
A AIG vai registrar uma perda não operacional de US$ 4,4 bilhões, que inclui uma despesa non-cash de US$ 1,8 bilhão ligada a ativos fiscais, quando a transação cumprir o critério para o tratamento contábil "retido para venda", segundo o comunicado. O negócio ainda precisa ser aprovado pelas autoridades reguladoras dos Estados Unidos e China.
Benmosche, de 68 anos, disse em um memorando aos funcionários que os novos controladores querem crescer na China e outros mercados emergentes da Ásia, América Latina, Oriente Médio e Leste europeu. A venda ajudará a AIG a concentrar suas atenções na cobertura dos ramos elementares (seguros de vida e propriedades) nos EUA. " AIG é hoje uma companhia diferente do que há quatro anos", escreveu Benmosche. "Estamos mais enxutos, mais focados."
Henri Courpron, executivo-chefe da ILFC, e Frederick S. Cromer, seu presidente, seguirão à frente da empresa, que continuará sendo uma corporação americana registrada na Securities and Exchange Commission (SEC).
A AIG vendeu mais de US$ 60 bilhões em ativos, incluindo seguradoras na Ásia, uma financeira nos EUA e sua sede no Japão, para ajudar a pagar o resgate.
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