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Mercado de seguros cresce 20% na Paraíba e movimenta R$ 140 mi


Fonte: Correio da Paraíba

89 seguradoras movimentaram R$ 448 milhões no Estado

O mercado de seguros na Paraíba já registra um crescimento de 20% em relação ao ano passado, movimentando R$ 448 milhões no período de janeiro e outubro entre as 89 seguradoras que atuam no Estado. No mesmo período de 2011, o rendimento foi de R$ 354 milhões. O principal seguro paraibano é o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), que é um seguro de vida que funciona como um fundo de investimento, movimentando R$ 140 milhões. Em segundo lugar está o de automóveis, com R$ 89 milhões.

Até o final de dezembro, é bem provável que haja mais crescimento do setor no Estado, segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), que é o órgão do Ministério da Fazenda que fiscaliza e regula as empresas de seguro, capitalização e previdência complementar aberta. De acordo a Susep, no ano passado, o acumulado representou R$ 444 milhões, montante já superado desde outubro.

O crescimento desse mercado na Paraíba segue praticamente o mesmo verificado nacionalmente. No País, entre janeiro e outubro de 2012, o rendimento foi de R$ 103 bilhões. No mesmo período do ano passado, foram registrados R$ 84 bilhões, o que representa um crescimento de 22%. O acumulado do ano passado, em todo o País, ficou em R$ 104 bilhões.

Uma diferença em relação ao país é que o maior é o seguro para automóveis e não o de vida. A categoria apresenta uma receita de R$ 15 bilhões este ano. O segundo é que vem o VGBL, que é enquadrado como seguro, mas é utilizado como produto previdenciário, com R$ 12 bilhões.

Reclamações diminuíram

As reclamações de consumidores que enfrentaram problemas com seguradoras caíram em relação ao ano passado. Faltando um mês para o fim do ano, foram registradas no Procon Estadual 60 queixas, enquanto em 2011 foram 107. Há cinco anos, as denúncias recebidas pelo órgão chegaram a 53.

Dentre os principais problemas estão a cobrança indevida, não cumprimento de contrato, não pagamento de indenização e o não fornecimento do serviço. Há ainda casos de publicidade enganosa, envio de produto sem solicitação, não reembolso em contrato de saúde e o consumidor negativado indevidamente nos serviços de proteção ao crédito.

Segurança é garantida

De acordo com a Susep, o mercado segurador é um dos mais regulados do País e isso permite que o consumidor tenha maior segurança ao fechar um contrato com o segmento. Segundo o órgão, é imposta uma série de normas para que o consumidor seja atendido plenamente pelo mercado e as empresas são obrigadas a prestar todos os esclarecimentos e a tirarem todas as dúvidas do segurado.

As empresas, de modo geral, seguem todas as determinações. Caso contrário, são notificadas. A Susep estabelece que o sinistro seja pago em, no máximo, 30 dias após ser comunicado pelo consumidor. A Superintendência informou que mantém uma ouvidoria, que atende pelo site (www.susep.gov.br) ou pelo 0800 021 8484. Além disso, quaisquer dificuldades encontradas pelo segurado devem ser comunicadas à Susep e ao Procon.

A superintendência avaliou, ainda, que todos os seguros regulamentados são confiáveis, contam com regras claras e que garantem o atendimento do consumidor. Mesmo assim, o órgão recomenda que é importante a pessoa estar atenta às cláusulas do contrato e procurar produtos que estejam adequados ao seu perfil, que caibam em seu orçamento e sejam realmente necessários.

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