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Aumento de roubos de carros no RS faz crescer busca por seguros

Fonte: G1

A busca pelo serviço cresceu 18% no ano passado no Rio Grande do Sul.
Número de roubos e furtos de automóveis aumentou 10% no fim de 2012.

Do G1 RS

A procura por seguros de veículos cresceu 18% no Rio Grande do Sul em 2012 em relação ao ano anterior, de acordo com o Sindicato das Seguradoras do Estado. O crescimento da frota e o aumento do número de furtos e roubos a veículos são apontados como razões para a maior procura pelo serviço, como mostra a reportagem do RBS Notícias (veja o vídeo).

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o número de roubos e furtos de automóveis aumentou cerca de 10% no fim de 2012. Até novembro de 2012, os casos de roubos de carros subiram 6,7% e os de furto, 5,46%, em relação do mesmo período do ano passado. De outubro para novembro, a alta nos roubos foi de 11,7%, de 911 casos para 1.018. E o furto subiu 10,5%, de 1.147 para 1.268 casos entre os dois períodos.

Foi justamente por medo de assaltos que o empresário Rodrigo Roglio decidiu contratar o serviço pela primeira vez para o carro novo. “Por 18 anos eu tive carro sem seguro. Agora achamos melhor ter mais esse custo porque está inevitável. A criminalidade está muito alta”, diz ele.

Os gaúchos não só estão contratando mais seguros de carros como também estão pagando mais caro pelo serviço. As empresas colocam na conta do aumento o crescimento da frota, do número de acidentes, de roubos e a contratação de serviços acessórios, como guincho, por exemplo.

“Há cinco, seis anos, um sinistro médio de perda parcial custava entre R$ 600 e R$ 700. Hoje está em R$2,5 mil e acontece cada vez mais", explica o presidente do Sindicato das Seguradoras (Sindseg-RS), Julio Cesar Rosa.

Geralmente, o valor é calculado com base no modelo e no valor do veículo. O perfil do motorista também tem influência. Dados como idade e o tempo de carteira de habilitação contam. Se o condutor for mulher, por exemplo, o preço cai, já que elas são consideradas mais cautelosas no trânsito.

Carros importados são mais difíceis de conseguir peças, enquanto os populares são mais visados pelos ladrões e assaltantes. Nesses casos, o custo do seguro também aumenta. O valor pode variar bastante entre as seguradoras, portanto, a dica é pesquisar.

“Vale a pena pesquisar? Vale. Mas é preciso avaliar todas as coberturas e se elas se encaixam no perfil desse consumidor. A pesquisa faz parte desse processo, mas ela não pode ser meramente por preço”, recomendo o corretor de seguros Fabiano Teles Rocha.

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