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CNSP referenda extinção do custo de apólice

Fonte SUSEP

 Medida está valendo desde 1º de janeiro deste ano

O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) acolheu a proposta de extinção da cobrança do Custo de Apólice apresentada pelo superintendente da Susep (Superintendência de Seguros Privados), Luciano Portal Santanna. A medida, que beneficia diretamente o consumidor, está valendo desde o dia 1º de janeiro deste ano. Em outubro, o superintendente havia, ad referendum, vedado a taxa de emissão de apólice separadamente dos prêmios nos contratos de seguro.

Em abril de 2012, a SUSEP suspendeu os efeitos da Circular 401, publicada em 25 de fevereiro de 2010, que majorou o teto da cobrança do custo de apólice de R$ 60 para R$ 100. Através da Circular 432, publicada no Diário Oficial da União em 16/4/2012, a autarquia determinou que fosse realizado estudo técnico para estabelecer, caso fosse necessário, novo teto para este tipo de cobrança.

O Conselho Diretor da Susep, em reunião realizada em outubro de 2012, havia aprovado a proposta de extinção da cobrança do custo de apólice. Análise feita por um Grupo de Trabalho instituído na autarquia apontou não haver justificativa para a manutenção da taxa fora do prêmio. O total do valor arrecadado, dentro da rubrica custo de apólice, foi de R$ 1,7 bilhões em 2011. Até março de 2012, a taxa gerou R$ 485,3 milhões.

Estudo realizado pela Susep revelou que as razões que deram origem à cobrança do custo de apólice, como o alto custo da impressão do documento em papel moeda, somado às perdas com a inflação, não se justifica mais no ambiente atual.

Segundo técnicos da autarquia, as reformas econômicas realizadas pelo governo brasileiro nos últimos anos, que mantiveram a estabilidade econômica, além do uso massivo da tecnologia em procedimentos de comercialização de seguro, reduziram significativamente os custos das operações de contratação.


Um comentário:

  1. Depois de uma década lutando pela participação do custo de apólice, mais uma vez, os corretores foram apunhalados pelas costas. É mais uma verba que a classe deixará de receber, contudo, os custos com as impressões de cotações, propostas e apólices, continuarão pesando sobre os ombros do Corretores de seguros!
    Antonio

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