Turismo externo ascendente aumenta disputa pelo setor de seguro viagem
Fonte; Jornal do Commercio - RJ
Em crescimento expressivo após o tombo de 2008 e 2009, provocado pela crise financeira internacional, o seguro-viagem tem sido alvo de disputa cada vez mais acirrada, como mostram as estatísticas da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Liderado pela Ace até 2007, desde então o mercado de proteção ao turista brasileiro vem trocando de mãos. Em 2008, foi a vez da Unibanco assumir o comando, que perdeu logo no ano seguinte para a Zurich, que também não o manteve, permitindo, um ano depois, em 2010, a volta da Chartis, hoje AIG, ao controle do seguro, posição que já deteve em 2000.
Nos últimos 12 anos, novos players fortes entraram na disputa do setor, como Bradesco, Mapfre, Chubb e Porto Seguro. Nesse período, o segmento do seguro turístico cresceu 1.863%. O faturamento pulou de pouco mais de R$ 3 milhões no fim da década passada para mais de R$ 60 milhões em novembro de 2012, últimos dados disponibilizados pela Susep. Só no ano passado (até novembro), as vendas do seguro-viagem subiram 57,4%. Além disso, o produto registra baixa sinistralidade, que ainda assim está em queda. Depois de comprometer 77,5% dos prêmios do seguro em 2009, sob o efeito da crise financeira internacional, as indenizações pagas caíram para 35,8% da receita no ano seguinte e já chegaram a apenas 12% (R$ 7,335 milhões), cravados em novembro passado.
Ranking
A AIG permanece líder do setor, mas sua produção situou-se bem abaixo da registrada pelas concorrentes diretas, bem como abaixo da média do mercado, nos últimos dois anos. Em 2011, a AIG cresceu 17,2% contra 27,5% do mercado. No ano, o incremento da Bradesco foi de 3.348,2%, da Itaú 78,3% e da Ace, 20,3%. Já em 2012, até novembro, o pulo da AIG foi de 10%, contra 57,4% do mercado. No mesmo exercício, o salto da Bradesco foi de 366,7%, da Itaú 83,7% e da Ace, 31,6%. Enquanto isso, a receita da Chubb aumentou 63,2% e a da Porto Seguro, 36,5% em seu primeiro ano em operação.
Quanto ao market share do seguro-viagem em 2012 (até novembro), a Chartis aparece com 24,9%, 10,8 pontos percentuais a menos do que em igual período de 2011. A Ace também perdeu espaço, de 18,9% caiu para 15,8%. Já a participação da Itaú, que tomou a vice-liderança, passou de 18,9% para 22,1%, enquanto a Chubb saiu de 14,7% para 15,3%, assumindo o quarto lugar. A fatia da Bradesco deu salto de 5% para 14,8%, 9,8 pontos percentuais. A iniciante Porto Seguro ficou com participação de 9,6%, na sexta posição.
Empresas também podem contratar o seguro-viagem para funcionários que viajam com frequência, como forma de protegê- los. A apólice normalmente cobre imprevistos durante a estadia, oferecendo assistência
e atendimento médico-hospitalar e também em casos de furto de bagagem e documentos.
Em crescimento expressivo após o tombo de 2008 e 2009, provocado pela crise financeira internacional, o seguro-viagem tem sido alvo de disputa cada vez mais acirrada, como mostram as estatísticas da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Liderado pela Ace até 2007, desde então o mercado de proteção ao turista brasileiro vem trocando de mãos. Em 2008, foi a vez da Unibanco assumir o comando, que perdeu logo no ano seguinte para a Zurich, que também não o manteve, permitindo, um ano depois, em 2010, a volta da Chartis, hoje AIG, ao controle do seguro, posição que já deteve em 2000.
Nos últimos 12 anos, novos players fortes entraram na disputa do setor, como Bradesco, Mapfre, Chubb e Porto Seguro. Nesse período, o segmento do seguro turístico cresceu 1.863%. O faturamento pulou de pouco mais de R$ 3 milhões no fim da década passada para mais de R$ 60 milhões em novembro de 2012, últimos dados disponibilizados pela Susep. Só no ano passado (até novembro), as vendas do seguro-viagem subiram 57,4%. Além disso, o produto registra baixa sinistralidade, que ainda assim está em queda. Depois de comprometer 77,5% dos prêmios do seguro em 2009, sob o efeito da crise financeira internacional, as indenizações pagas caíram para 35,8% da receita no ano seguinte e já chegaram a apenas 12% (R$ 7,335 milhões), cravados em novembro passado.
Ranking
A AIG permanece líder do setor, mas sua produção situou-se bem abaixo da registrada pelas concorrentes diretas, bem como abaixo da média do mercado, nos últimos dois anos. Em 2011, a AIG cresceu 17,2% contra 27,5% do mercado. No ano, o incremento da Bradesco foi de 3.348,2%, da Itaú 78,3% e da Ace, 20,3%. Já em 2012, até novembro, o pulo da AIG foi de 10%, contra 57,4% do mercado. No mesmo exercício, o salto da Bradesco foi de 366,7%, da Itaú 83,7% e da Ace, 31,6%. Enquanto isso, a receita da Chubb aumentou 63,2% e a da Porto Seguro, 36,5% em seu primeiro ano em operação.
Quanto ao market share do seguro-viagem em 2012 (até novembro), a Chartis aparece com 24,9%, 10,8 pontos percentuais a menos do que em igual período de 2011. A Ace também perdeu espaço, de 18,9% caiu para 15,8%. Já a participação da Itaú, que tomou a vice-liderança, passou de 18,9% para 22,1%, enquanto a Chubb saiu de 14,7% para 15,3%, assumindo o quarto lugar. A fatia da Bradesco deu salto de 5% para 14,8%, 9,8 pontos percentuais. A iniciante Porto Seguro ficou com participação de 9,6%, na sexta posição.
Empresas também podem contratar o seguro-viagem para funcionários que viajam com frequência, como forma de protegê- los. A apólice normalmente cobre imprevistos durante a estadia, oferecendo assistência
e atendimento médico-hospitalar e também em casos de furto de bagagem e documentos.
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