Consumidor reclama menos à Susep
Fonte: Jornal do Commercio - RJ
Mais de 26 mil consumidores recorreram ao órgão de fiscalização do mercado em 2012, recuo de 8% sobre 2011. Mas o descontentamento aumentou em carteiras importantes, como de automóvel e garantia estendida
Exatos 26.097 consumidores recorreram à Superintendência de Seguros Privados em 2012, para reclamar ou esclarecer dúvidas sobre seguros, corretagem, planos de previdência complementar aberta e títulos de capitalização. Foram 104 por dia. O número foi 8% inferior ao registrado em 2011, quando o fluxo de atendimentos chegou a 28.373, quase 2,3 mil a mais.
O seguro obrigatório de veículos automotores (Dpvat) continua a apresentar a maior demanda de público, apesar de contar com estrutura própria de atendimento, via call center (0800-0221204) e site (www.dpvatsegurodotransito.com.br). De cada dez pessoas que se dirigiram à Susep no ano passado, três tiveram o Dpvat como motivação. Foram 32,1% do total, ainda que 37,7% a menos do que um ano antes, quando a relação era de quase cinco pessoas a cada dez.
Embora a demanda em torno do Dpvat seja ainda elevada, os dados da Susep mostram que foi o seu arrefecimento que possibilitou a queda no número de reclamações no quadro total do mercado segurador. Sem o Dpvat, as queixas e consultas ao órgão teriam subido 28,8% em 2012.
Tal alta foi impulsionada por importantes carteiras de seguros do setor, que na verdade, revelam 2012 com mais pessoas recorrendo à Susep que em 2011. A principal, que é a de automóvel, indica que a desconfiança aumentou nada menos que 42,3% de um ano para o outro. O ramo foi responsável por 24,9% do total de atendimentos.
Maiores altas
Embora de menor expressão, o seguro de garantia estendida deu salto bem mais gigantesco no ano passado: 257,6%. Expressivo foi também o avanço no número de consumidores que reclamaram do seguro residencial: 79,2%. No seguro de pessoas, incluindo o prestamista, a inclinação foi para estabilidade, com queda de 1,4%.
Já o segmento da corretagem de seguros parece estar na berlinda, com as queixas direcionadas às corretoras dobrando: 1.359 em 2011 para 2.705 em 2012. Os planos de previdência complementar, por sua vez, levaram à Susep outros 2.584 consumidores, 10% a mais do que em 2011. Crescimento próximo ao dos planos de renda e aposentadoria foi observado nos títulos de capitalização, cujas reclamações subiram 9,5%.
Comunicação
No geral, incluindo outros procedimentos, 43.084 consumidores recorreram à Susep, em 2012, para reclamar, fazer consultas, pedir informações e acompanhar processos abertos. E, pela primeira vez, o meio mais utilizado pelo público foi o virtual: 49,9% do total. Em 2011, a internet tinha preferência de 37,7%, com a maioria (49,8%) dando uso ao telefone, preferência que caiu para apenas 22,3% em 2012. A opção pelo atendimento pessoal, com a ida a dependências da Susep, aumentou de 3% para 3,3%, uma diferencia
imperceptível. O uso da carta também diminuiu, de 3,6% para 2,1% do total.
Mais de 26 mil consumidores recorreram ao órgão de fiscalização do mercado em 2012, recuo de 8% sobre 2011. Mas o descontentamento aumentou em carteiras importantes, como de automóvel e garantia estendida
Exatos 26.097 consumidores recorreram à Superintendência de Seguros Privados em 2012, para reclamar ou esclarecer dúvidas sobre seguros, corretagem, planos de previdência complementar aberta e títulos de capitalização. Foram 104 por dia. O número foi 8% inferior ao registrado em 2011, quando o fluxo de atendimentos chegou a 28.373, quase 2,3 mil a mais.
O seguro obrigatório de veículos automotores (Dpvat) continua a apresentar a maior demanda de público, apesar de contar com estrutura própria de atendimento, via call center (0800-0221204) e site (www.dpvatsegurodotransito.com.br). De cada dez pessoas que se dirigiram à Susep no ano passado, três tiveram o Dpvat como motivação. Foram 32,1% do total, ainda que 37,7% a menos do que um ano antes, quando a relação era de quase cinco pessoas a cada dez.
Embora a demanda em torno do Dpvat seja ainda elevada, os dados da Susep mostram que foi o seu arrefecimento que possibilitou a queda no número de reclamações no quadro total do mercado segurador. Sem o Dpvat, as queixas e consultas ao órgão teriam subido 28,8% em 2012.
Tal alta foi impulsionada por importantes carteiras de seguros do setor, que na verdade, revelam 2012 com mais pessoas recorrendo à Susep que em 2011. A principal, que é a de automóvel, indica que a desconfiança aumentou nada menos que 42,3% de um ano para o outro. O ramo foi responsável por 24,9% do total de atendimentos.
Maiores altas
Embora de menor expressão, o seguro de garantia estendida deu salto bem mais gigantesco no ano passado: 257,6%. Expressivo foi também o avanço no número de consumidores que reclamaram do seguro residencial: 79,2%. No seguro de pessoas, incluindo o prestamista, a inclinação foi para estabilidade, com queda de 1,4%.
Já o segmento da corretagem de seguros parece estar na berlinda, com as queixas direcionadas às corretoras dobrando: 1.359 em 2011 para 2.705 em 2012. Os planos de previdência complementar, por sua vez, levaram à Susep outros 2.584 consumidores, 10% a mais do que em 2011. Crescimento próximo ao dos planos de renda e aposentadoria foi observado nos títulos de capitalização, cujas reclamações subiram 9,5%.
Comunicação
No geral, incluindo outros procedimentos, 43.084 consumidores recorreram à Susep, em 2012, para reclamar, fazer consultas, pedir informações e acompanhar processos abertos. E, pela primeira vez, o meio mais utilizado pelo público foi o virtual: 49,9% do total. Em 2011, a internet tinha preferência de 37,7%, com a maioria (49,8%) dando uso ao telefone, preferência que caiu para apenas 22,3% em 2012. A opção pelo atendimento pessoal, com a ida a dependências da Susep, aumentou de 3% para 3,3%, uma diferencia
imperceptível. O uso da carta também diminuiu, de 3,6% para 2,1% do total.
Nenhum comentário
Escreva aqui seu comentario