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Ganhos minguam na previdência

Fonte Valor Econômico 

O ano começou com lucros minguados nos fundos de previdência privada aberta, nos quais são aplicados os recursos dos Planos Geradores de Benefícios Livres (PGBLs) e Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBLs). Com o mau desempenho da bolsa, as carteiras que possuem percentual de renda variável tiveram desvalorização em janeiro. E os portfólios de renda fixa e multimercados sem ações alcançaram ganhos inferiores ao principal referencial destes produtos, o Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI) - que variou 0,59% no período -, conforme dados da consultoria NetQuant.

Os números também mostram de maneira clara o efeito do juro menor sobre os rendimentos. Os ganhos alcançados pelas carteiras sem renda variável no primeiro mês deste ano já representam metade do que eram um ano antes (veja quadro). As perspectivas para fevereiro também não são muito animadoras, já que a renda fixa sofreu de maneira geral com a inversão de expectativas para a taxa de juros entre os agentes do mercado. Vale lembrar que a tabela traz as médias de cada categoria. Quando separadas por taxa de administração, as carteiras com taxas mais caras mostram ganhos ainda menores.

Já a captação ficou bem positiva em janeiro. Segundo a NetQuant, os produtos de previdência de renda fixa registraram entradas de R$ 824,3 milhões, já descontados os saques. Os multimercados sem renda variável captaram outros R$ 434,2 milhões. Entre os fundos que permitem ações, o destaque ficou com os mais agressivos, que permitem o máximo de aplicação, de 49%, em renda variável, cuja captação líquida foi de R$ 441,4 milhões em janeiro. Já as carteiras que aplicam até 30% em ações tiveram resgates líquidos.

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