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Lucro do grupo Allianz dobra em 2012 com melhor resultado operacional

Fonte: Valor Econômico

Por Thais Folego | Valor
 

SÃO PAULO - Um dos maiores grupos de seguros do mundo, a alemã Allianz anunciou um lucro contábil de 5,2 bilhões de euros em 2012, o dobro dos 2,5 bilhões de euros apurados no ano anterior. O ganho foi impulsionado por um melhor resultado na operação, com todos os ramos de negócios apresentando crescimento de dois dígitos de lucro operacional. No quarto trimestre, o lucro contábil foi de 1,2 bilhão de euros, 148% maior que em igual período de 2011.

Vale lembrar também que em 2011 o resultado do grupo alemão foi fortemente impactado pelo grande número de desastres naturais e por perdas relacionadas à dívida soberana grega.

“Com otimismo cauteloso e supondo que as catástrofes naturais e a turbulência dos mercados de capital não superem os níveis previstos, a nossa perspectiva de lucro operacional para 2013 é de 9,2 bilhões de euros”, estima o presidente-executivo da Allianz, Michael Diekmann, segundo nota divulgada hoje. Esse valor representaria um recuo de 3% sobre o lucro operacional de 9,5 bilhões de euros reportados em 2012.

O grupo apresentou um faturamento de 106,4 bilhões de euros no ano passado, um aumento de 2,7% comparado a 2011. O faturamento do segmento de seguros patrimonial e de responsabilidades aumentou 4,7%, para 46,9 bilhões de euros. A receita do ramo de vida e saúde ficou estável no ano passado, somando 52,3 bilhões de euros. Já o negócio de gestão de ativos registou um avanço de 23,1% das receitas, para 6,7 bilhões de euros.

A área de gestão de recursos, composta pela Pimco e pela Allianz Global Investors, fechou 2012 com 1,8 trilhão de euros de ativos sob gestão, crescimento anual de 11,8%.

Diekmann disse que os juros baixos continuam a ser um dos principais desafios para os negócios, mas traçou uma expectativa otimista para este ano. “Parece que temos os primeiros indícios de estabilidade na zona euro, e alguns observadores preveem que a economia mundial vai recuperar um pouco mais de fôlego perto do fim do ano. A previsão, porém, é que os juros vão permanecer baixos, e ainda há muitas incertezas - especialmente em relação aos níveis de dívida soberana e a falta de crescimento forte nos mercados desenvolvidos”, disse Diekmann.

(Thais Folego | Valor)
 

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