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Fique Seguro

Fonte: Correio de Sergipe

Saiba quais são as principais vantagens de adquirir esse serviço



Apaixonada por carros, grande parte da população brasileira não mede esforços na hora de comprar um automóvel, seja ele zero quilômetro ou seminovo. Na hora de fechar negócio o baixo custo nem sempre é o aspecto mais relevante levado em consideração, já que em alguns casos obter o modelo desejado com os valores que cabem no bolso é o que mais impera na decisão final do comprador. Porém, quando os cuidados necessários para preservar esse bem entram no orçamento familiar, os "custos", então, são colocados em primeiro lugar.

Foi o que aconteceu com o gerente de vendas Paulo Mendonça que, apaixonado por carros esportes, adquiriu em 2011 um modelo do ano que já vinha lhe tirando algumas noites de sono. "Teve dias que eu ficava até tarde da noite pesquisando sobre o carro na internet e esquecia completamente de dormir. Quando me dava conta o dia já estava amanhecendo", lembra Paulo.

Após comprar o modelo cobiçado durante vários meses, as noites de sono perdidas em busca de informações técnicas passaram a ser tomadas pela preocupação com o zelo que o automóvel necessitava a partir de então.

"Eu nem cheguei a pesquisar valores de seguro, na verdade eu nem lembrei disso. Eu estava tão fissurado em ter o carro que eu queria, da cor que eu queria, com os acessórios e opcionais que eu queria, que nem me toquei para isso. Logo depois que o carro chegou aqui em casa, meus pais e amigos pegaram no meu pé para que eu contratasse logo um seguro, já que o investimento que eu tinha feito na compra do carro foi grande", conta Paulo.

Contratações

Bem mais comuns do que se possa imaginas, casos como esse acontecem diariamente com proprietários que não colocam na ponta do lápis todo o custo mensal com o automóvel. "Muita gente se preocupam em calcular as despesas com o financiamento, taxas como o licenciamento, IPVA e os gastos com abastecimento. O valor do seguro deveria ser um dos principais itens a ser considerado na hora de fechar negócio", avalia o corretor de seguros Érico Melo.

Para ele, mesmo com todas as facilidades oferecidas pelo mercado, um carro ainda é considerado um bem caro para a realidade do nosso país e, principalmente, um peso para o bolso do brasileiro. Por isso, segundo Érico, nada mais sensato para garantir a durabilidade e segurança desse bem do que contratar um seguro.

"Para aqueles que fazem o seguro do carro zero quilômetro ainda na loja tem o benefício de ter o valor do serviço reduzido, mas só para os veículos com até 30 dias de comprado e comprovado através de nota fiscal e com menos de 1000 km. Passado esse período o valor do seguro passa a ser mais caro", explica o corretor que aconselha os proprietários a "sair da concessionária com o veículo já assegurado, o que cerca de 80% dos compradores fazem hoje em dia."

Foi o que fez a arquiteta Ingrid Campos que, no ano passado, foi assaltada dentro do seu ambiente de trabalho por dois bandidos. Ao final da ação, os dois fugiram do local levando o carro da arquiteta que, por sorte, estava assegurado.

"Ter um carro assegurado é extremamente importante porque você fica resguardo em qualquer situação. No meu caso, 15 dias após o ocorrido a seguradora pagou o valor do meu carro roubado. No dia seguinte ao pagamento, a polícia o encontrou abandonado sem os pneus, ar-condicionado e batido. Imagine a dor de cabeça que não seria para mim se ele não tivesse seguro", conta Ingrid.

Serviços

Com a garantia do seguro, além de ficar despreocupado em caso de roubo, como o de Ingrid, o condutor tem maior tranquilidade para dirigir sem preocupações exageradas em casos de sinistros como batidas, incêndio, danos no para-brisa, lanternas e outros. As empresas seguradoras possuem ainda condições de serviço que podem cobrir desde despesas médicas e hospitalares até indenizações em casos de invalidez permanente e morte dos ocupantes do carro assegurado.

As coberturas mais contratadas, segundo Érico, possuem o seguro de responsabilidade civil facultativa (RCF). Nesse seguro, mais conhecido como "seguro a terceiros", os corretores utilizam, mais frequentemente,  valores de 50 a 100 mil reais.

"Essa quantia serve para cobrir os danos que o cliente causou durante o acidente, mas quem estipula, de fato, esse valor é o segurado. Na maioria das vezes o corretor faz uma avaliação e indica o melhor valor a ser contratado. Além do RCF, nós temos o APP (Acidentes Pessoais por Passageiro). Esse seguro é a segundo risco, isto é, em caso de passageiro acidentado, o seguro cobre algumas despesas", diz o corretor.

Para ter acesso ao benefício do APP, Érico orienta a vítima a receber primeiramente a indenização dos Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre ou por sua Carga (DPVAT) para só então solicitá-lo junto à seguradora.

O valor para o APP que aconselho aos meus clientes fia entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por passageiro. Esse valor além de ser pago em caso de morte e invalidez permanente, em certos casos algumas seguradoras  a utilizam para cobrir despesas hospitalares", pontua, esclarecendo ainda que existem as coberturas de vidros, que hoje em dia a mais utilizada é a cobertura completa que engloba vidros, faróis, lanternas e retrovisores, além do carro reserva de até 30 dias".

Caso você ainda esteja dizendo a si mesmo o quão desperdício será o dinheiro gasto se após vários anos fazendo o seguro do carro nunca o tiver utilizado, a resposta é simples, prevenir é melhor do que remediar. Pense bem!

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