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Mulheres são menos indenizadas pelo DPVAT

Fonte: Viver Seguro

Levantamento da Seguradora Líder confirma que homens provocam mais acidentes de trânsito

Outro indicador positivo das mulheres no mercado de seguros: elas também demandam menos indenizações do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). No ano passado, de mais de 500 mil pessoas indenizadas, apenas 23% foram mulheres, informa a Seguradora Líder DPVAT. Vale lembrar que as mulheres formam a maioria da população brasileira (51%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o diretor de Relações Institucionais da Seguradora Líder DPVAT, Marcio Norton, a maior cautela das mulheres é um dos motivos que explicam a diferença. "Por um lado, as mulheres são mais cautelosas e atentas. Muitas vezes estão com os filhos no carro e dirigem com mais segurança. Isso é mérito delas. Mas há uma diferença: os homens se expõem mais ao risco trabalhando no trânsito. São a maioria dos taxistas, motoristas de caminhão e motociclistas, e as motocicletas têm contribuído muito para o aumento das indenizações."

Outro dado curioso: na maior parte dos acidentes pagos pelo seguro, elas não estavam no volante. Em 66% dos casos de morte ou invalidez permanente, a segurada era passageira ou pedestre, e, em 34%, era motorista. Ainda segundo a Líder, há também diferença na faixa etária entre homens e mulheres nos acidentes com mortes: a dos homens varia de 25 aos 34 anos, a das mulheres, de 45 aos 64 anos. "Os homens se envolvem em acidentes mais graves, com maior letalidade. As mulheres sofrem mais com a invalidez permanente", diz Norton, que estima ainda que, na maioria das vezes em que as mulheres foram indenizadas como passageiras ou pedestres, o motorista era um homem.

As mulheres da Região Sul receberam 29% das indenizações por invalidez permanente do país, mesmo correspondendo a apenas 14% da população. As mulheres do Sudeste, que são 42% das brasileiras, ficaram em terceiro lugar, com 24%, atrás das nordestinas, que são 28% da população e somaram 28% dos casos de indenização.

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