Renovação de seguro de automóvel tem reajuste médio de 15% este ano
Fonte D24AM
Manaus - Os proprietários de automóveis que vão renovar o seguro se deparam com valores até 15% mais caros este ano.
Além da reposição da inflação, o aumento de índice de furtos de veículos, o encarecimento de peças de reposição e da mão de obra em oficinas influenciaram no reajuste, de acordo com o Sindicato dos Corretores de Seguros no Amazonas, Acre e Roraima (Sincor).
“O índice de sinistros tem aumentado muito em Manaus, inclusive quanto a roubos e influenciaram nos custos locais, que eram um dos menores do Brasil”, disse.
A mudança na cobrança das apólices, que segundo Moura, começou a valer desde de 1º de janeiro de 2013 é mais um elemento para o aumento nos valores.
“Acredito que algumas seguradoras embutiram no valor”, informou. A decisão foi da superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep) que vedou, ad referendum, a cobrança do custo de emissão de apólice, faturo e endosso separadamente do prêmio de contratos de seguros.
Além da reposição da inflação, que fechou 2012 em 5,84%, o encarecimento das peças de reposição em função da demora para chegar a Manaus e da mão de obra das assistências técnicas também compõe os novos preços dos seguros.
O preço dos seguros já havia subido em agosto de 2012 em consequência do reajuste na mão de obra de oficinas e assistências técnicas das concessionárias, que ampliaram os custos em 100%.
O valor médio da hora da mão de obra passou de R$ 35 para R$ 60 para mecânica e de R$ 40 para R$ 80 na funilaria. Com isso, os seguros já estavam de 15% a 20% mais caros desde de agosto.
Para o corretor Daniel Maia, a alta nos preços dos seguros obedecem à tendência inflacionária com o valor de peças, veículos e mão de obra.
“De repente um carro popular vende muito na cidade, e por isso está logicamente mais propício a bater ou sofrer roubo, e isso influencia no preço daquele carro. As seguradoras avaliam o perfil”, salienta.
O programador Paulo Figueiredo comprou um veículo em 2012 e pagou R$ 2,9 mil pelo seguro. Ao renovar o serviço neste ano, o consumidor se assustou com os R$ 3,1 mil cobrados, já que esperava que o valor baixasse com a depreciação do veículo de um ano para o outro.
“Nem sequer o desconto do bônus por não ter sinistro foi considerado”, disse. Paulo conta que prefere pagar mais caro pelo serviço que se expor a acidentes. “ Um senhor bateu meu carro e o conserto deu R$ 12 mil e ele pagou R$ 6 mil. O restante eu tive que pagar”, conta.
Um proprietário de um Corolla da Toyota ano 2012, que preferiu não se identificar, disse ter pago até 20% a mais na renovação do seguro.
O valor saltou de R$ 2,4 mil ano passado com o carro zero quilômetros e no início deste ano passou para R$ 2,9 mil. “A tendência é baixar todo ano, mas no meu caso aumentou e o da minha mãe manteve o valor do ano passado”, disse.
Perfil do dono e o carro são avaliados
O reajuste vale para todos os tipos de carros, segundo o presidente do Sincor, Gilvandro Moura, mas diferem na análise de mercado que as seguradoras fazem do modelo e do perfil proprietário.
De acordo com Moura, o quesito que mais encarece o preço do seguro é o perfil do segurado, mais especificamente idade e sexo. Os seguros mais robustos são, por exemplo, para homens na faixa etária de 18 a 26 anos e chegam a ser 20% mais caros que para outros perfis.
O fator estado civil também influencia. Nessa faixa há maior exposição ao risco. As seguradoras selecionam esse perfil de acordo com o número de sinistros.
Já as mulheres chegam a pagar por pacotes 15% a 20% mais baratos, por serem mais prudentes ao volante, de acordo com as estatísticas. “As mulheres batem mais que os homens, mas batem ‘de leve’, não chega a agravar”, explica o presidente do Sincor.
Daniel Maia destaca que não somente o sexo é determinante para o preço do seguro, mas o tempo de habilitação e o fato do cliente ter filhos.
“O condutor que tem filhos pequenos é visto como mais responsável, dirige com mais responsabilidade”, afirma. Em geral, condutores acima de 26 anos têm pacotes um pouco mais baratos do que os iniciantes.
Manaus - Os proprietários de automóveis que vão renovar o seguro se deparam com valores até 15% mais caros este ano.
Além da reposição da inflação, o aumento de índice de furtos de veículos, o encarecimento de peças de reposição e da mão de obra em oficinas influenciaram no reajuste, de acordo com o Sindicato dos Corretores de Seguros no Amazonas, Acre e Roraima (Sincor).
“O índice de sinistros tem aumentado muito em Manaus, inclusive quanto a roubos e influenciaram nos custos locais, que eram um dos menores do Brasil”, disse.
A mudança na cobrança das apólices, que segundo Moura, começou a valer desde de 1º de janeiro de 2013 é mais um elemento para o aumento nos valores.
“Acredito que algumas seguradoras embutiram no valor”, informou. A decisão foi da superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep) que vedou, ad referendum, a cobrança do custo de emissão de apólice, faturo e endosso separadamente do prêmio de contratos de seguros.
Além da reposição da inflação, que fechou 2012 em 5,84%, o encarecimento das peças de reposição em função da demora para chegar a Manaus e da mão de obra das assistências técnicas também compõe os novos preços dos seguros.
O preço dos seguros já havia subido em agosto de 2012 em consequência do reajuste na mão de obra de oficinas e assistências técnicas das concessionárias, que ampliaram os custos em 100%.
O valor médio da hora da mão de obra passou de R$ 35 para R$ 60 para mecânica e de R$ 40 para R$ 80 na funilaria. Com isso, os seguros já estavam de 15% a 20% mais caros desde de agosto.
Para o corretor Daniel Maia, a alta nos preços dos seguros obedecem à tendência inflacionária com o valor de peças, veículos e mão de obra.
“De repente um carro popular vende muito na cidade, e por isso está logicamente mais propício a bater ou sofrer roubo, e isso influencia no preço daquele carro. As seguradoras avaliam o perfil”, salienta.
O programador Paulo Figueiredo comprou um veículo em 2012 e pagou R$ 2,9 mil pelo seguro. Ao renovar o serviço neste ano, o consumidor se assustou com os R$ 3,1 mil cobrados, já que esperava que o valor baixasse com a depreciação do veículo de um ano para o outro.
“Nem sequer o desconto do bônus por não ter sinistro foi considerado”, disse. Paulo conta que prefere pagar mais caro pelo serviço que se expor a acidentes. “ Um senhor bateu meu carro e o conserto deu R$ 12 mil e ele pagou R$ 6 mil. O restante eu tive que pagar”, conta.
Um proprietário de um Corolla da Toyota ano 2012, que preferiu não se identificar, disse ter pago até 20% a mais na renovação do seguro.
O valor saltou de R$ 2,4 mil ano passado com o carro zero quilômetros e no início deste ano passou para R$ 2,9 mil. “A tendência é baixar todo ano, mas no meu caso aumentou e o da minha mãe manteve o valor do ano passado”, disse.
Perfil do dono e o carro são avaliados
O reajuste vale para todos os tipos de carros, segundo o presidente do Sincor, Gilvandro Moura, mas diferem na análise de mercado que as seguradoras fazem do modelo e do perfil proprietário.
De acordo com Moura, o quesito que mais encarece o preço do seguro é o perfil do segurado, mais especificamente idade e sexo. Os seguros mais robustos são, por exemplo, para homens na faixa etária de 18 a 26 anos e chegam a ser 20% mais caros que para outros perfis.
O fator estado civil também influencia. Nessa faixa há maior exposição ao risco. As seguradoras selecionam esse perfil de acordo com o número de sinistros.
Já as mulheres chegam a pagar por pacotes 15% a 20% mais baratos, por serem mais prudentes ao volante, de acordo com as estatísticas. “As mulheres batem mais que os homens, mas batem ‘de leve’, não chega a agravar”, explica o presidente do Sincor.
Daniel Maia destaca que não somente o sexo é determinante para o preço do seguro, mas o tempo de habilitação e o fato do cliente ter filhos.
“O condutor que tem filhos pequenos é visto como mais responsável, dirige com mais responsabilidade”, afirma. Em geral, condutores acima de 26 anos têm pacotes um pouco mais baratos do que os iniciantes.
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