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Seguradoras de veículos serão obrigadas a criar ouvidorias até 15 de abril

Fonte Correio Braziliense

A demora para a vistoria e para a realização do reparo é uma das dificuldades. Ouvidoria será obrigatória a partir de 15 de abril

Contratar serviço de seguro automotivo é, na maioria das vezes, um tiro no escuro. E o problema é que o consumidor descobre isso quando passa por algum sinistro e precisa utilizar o que foi contratado. Nesse momento, começa a dor de cabeça: o seguro não tem cobertura para aquela situação, o carro leva dias para ser vistoriado e, quando o serviço é autorizado, pode demorar meses para ser executado. O resultado reflete em consumidores insatisfeitos. De maio de 2012 a março de 2013, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) recebeu 5.277 reclamações de clientes em todo o Brasil. A autarquia não tem a quantidade de queixas por unidade da Federação, mas, de acordo com os registros do Procon do Distrito Federal, em 2012, foram 522 atendimentos. Somente em 2013, 87 clientes já reclamaram no órgão de atendimento.

O item campeão de queixas é o contrato: seja a não entrega dele ao cliente ou problemas no cumprimento. Nos atendimentos do Procon-DF em 2013, esse transtorno totaliza 44,8% das reclamações contra seguros automotivos. Para o vice-diretor do Procon-DF, Luiz Cláudio da Costa, o número significativo de queixas dá-se porque os contratos são de adesão — aquele em que o consumidor o recebe pronto da empresa — e também porque as apólices demoram, em média, de 10 a 15 dias para chegar à casa do cliente. Dessa forma, ele assina uma proposta e não vê o contrato. “O consumidor tem uma falsa sensação de segurança. Ele não sabe ao certo o que contratou nem a partir de quando vai começar a valer. E isso gera muito problema no setor de seguros”, analisa.

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