Audiência pública discutirá proteção veicular
Fonte: CQCS
Foi aprovado, na Comissão de Defesa do
Consumidor da Câmara, o requerimento apresentado pelo deputado Isaías
Silvestre (PSB/MG) visando à realização de audiência pública destinada à
discussão, avaliação e apresentação de soluções para os “falsos
seguros”, comercializados como "Proteção Automotiva".
O
deputado propôs que sejam ouvidos representantes do Ministério Público
Federal, da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), do Procon de
Belo Horizonte, da Ampla Clube de Benefícios – Associação Mineira de
Proteção e Assistência Automotiva e da Brasil Car.
Os
membros da comissão aprovaram ainda a proposta de inclusão nessa
audiência pública de representantes da Susep, Denatran, Fenaseg, Fenacor
e das empresas.
Segundo Isaías Silvestre,
esse produto já vem sendo “amplamente comercializado” por associações e
cooperativas que nasceram em Minas Gerais e, agora, está se alastrando
pelo país. “Hoje estão espalhadas por 18 estados do país. A atividade
nasceu como ação entre caminhoneiros e agora segura veículos usados, e
até o mercado de luxo, como os veículos importados”, frisou o
parlamentar ao justificar a proposta.
Ele acrescentou que essas organizações criaram braços e proliferaram em estados do Sul e Sudeste, faturando alto.
Citando
como fonte o “setor de seguros”, o deputado afirmou que o mercado
paralelo movimentou no ano de 2011 cerca de R$ 3 bilhões, com 500 mil
veículos ligados aos segmentos. “Em Minas são 109 entidades ativas, no
Sudeste são 194. O produto é chamado de falso, porque é vendido sem
autorização da agência reguladora. O comércio não tem regulação ou
intervenção do Estado, não tem reservas técnicas, também não há como
garantir que as organizações conseguirão pagar suas indenizações. A
cobrança ocorre na forma de rateio, ou seja, o prejuízo é dissolvido por
todos os associados, é difícil prever quanto o seguro custará no
término do ano”, assinalou.
Isaías Silvestre
disse ainda que algumas associações estão formando filas para o rateio:
em caso de acidentes o segurado é obrigado a esperar meses para ter o
veículo consertado.
O autor do requerimento
acentuou ainda que, de janeiro a outubro do ano passado, o Procon de
Belo Horizonte registrou 160 reclamações referentes á proteção veicular,
70% a mais do que em 2011. “Pesquisa do Ibope aponta que o consumidor
do mercado de proteção automotiva desconhece as regras do mercado. Entre
os entrevistados, 19% disseram considerar o programa de proteção
veicular igual aos seguros oferecidos pelas seguradoras convencionais.
Outros 58% afirmaram conhecer o serviço do mercado informal e acreditam
que a compra é feita por meio de um corretor de seguros”, revelou.
O DEPUTADO ISAIAS DEVE SER PRESIDENTE DE UMA ORGANIZAÇAO DESTA, POIS
ResponderExcluirNAO ACREDITO LEGALIZAR A INFORMALIDADE E A PIRATARIA, NAO TEMOS ROUBO DE VEICULOS PARA CONSERTO, NAO TEMOS A JUSTIÇA CONGESTIONADA, ALGUNS NAO PRECISAM PAGAR IMPOSTOS, E ASSIM VAI.... DE QUE FORMA FAZER A COISA CERTA....