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Igualdade em tudo. Até no seguro

Fonte Blog Finanças Pessoais  - Tatiana Nascimento

As mulheres lutaram (e continuam lutando) para ter os mesmos direitos, salários e tratamentos dados aos homens. Mas talvez uma nova igualdade não seja muito bem aceita por elas: o valor dos seguros dos automóveis.

Hoje, as mulheres levam uma certa vantagem nas tabelas das seguradoras. A diferença não é tão grande, mas elas pagam menos porque são consideradas mais cuidadosas, seguras e atenciosas na direção do que os homens.

Só que essa diferença pode acabar. O motivo: o aumento do consumo de álcool entre as moçoilas e não tão moçoilas. Eita! Pior é que não dá para dizer que isso não esteja acontecendo.

Nesta semana, foi apresentado o 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, do Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O estudo mostra um aumento significativo em relação ao consumo de álcool pelas mulheres. O índice de brasileiras que bebem álcool frequentemente cresceu 34,5% em seis anos. Passou de 29% em 2006 para 39% em 2012.

O levantamento também aponta que o consumo exagerado – ingestão de quatro doses (para mulheres) ou cinco doses (para os homens) em um curto espaço de tempo – aumentou 31% no período, no geral. Entre as mulheres, o índice cresceu 36%. Entre os homens, a alta foi de de 29,4%.

Com dados assim, as seguradoras devem começar a analisar novos perfis antes de darem os preços. Não vão querer perder rentabilidade. O sócio-diretor da corretora de seguros on-line minutoseguros.com.br, Marcelo Blay, disse ao portal Infomoney que não dá para prever quando a equiparação deve começar para valer.

Ai, ai, ai. Será que se eu disser que não bebo (é verdade, gente!), posso continuar a pagar menos pelo seguro? Essa igualdade eu quero não.

 

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