Tudo que pode ser medido financeiramente pode ser segurado
Fonte O Liberal
Apesar de parecer incomum, muita gente coloca partes do corpo no seguro, como cintura, mãos, bumbum, entre outros
No começo do ano passado, o britânico Keiran Lee, ator de filmes adultos, chamou a atenção da mídia por colocar o órgão sexual no seguro. O contrato - uma das exigências da produtora em que trabalha - prevê sinistro de US$ 1 milhão caso qualquer coisa que o impeça de gravar.
Apesar de parecer incomum, casos como o do ator são mais normais do que se imagina (veja lista nesta página). De acordo com a corretora Leila Maria Smania Casagrande, alguns profissionais podem colocar a parte do corpo essencial para exercerem sua função no seguro, dentro do chamado Responsabilidade Social Profissional, o RC profissional.
Apesar de parecer incomum, muita gente coloca partes do corpo no seguro, como cintura, mãos, bumbum, entre outros
No começo do ano passado, o britânico Keiran Lee, ator de filmes adultos, chamou a atenção da mídia por colocar o órgão sexual no seguro. O contrato - uma das exigências da produtora em que trabalha - prevê sinistro de US$ 1 milhão caso qualquer coisa que o impeça de gravar.
Apesar de parecer incomum, casos como o do ator são mais normais do que se imagina (veja lista nesta página). De acordo com a corretora Leila Maria Smania Casagrande, alguns profissionais podem colocar a parte do corpo essencial para exercerem sua função no seguro, dentro do chamado Responsabilidade Social Profissional, o RC profissional.
Garoto propaganda de xampu anticaspa, o jogador de futebol americano Troy Polamalu ganhou seguro de US$ 1 milhão para seu cabelo
Divulgação
"Tudo que pode ser mensurado, ou seja, medido financeiramente, pode ser colocado no seguro. Assim, você pode colocar a parte do corpo que quiser, a partir que prove que aquilo pode influenciar no seu desempenho profissional", explica.
Leila comenta que, apesar de comum, esse tipo de seguro é feito com mais frequência em grandes centros e por celebridades.
"No interior, existem casos de pessoas que colocam as mãos no seguro, por exemplo, mas bumbum, pernas e outras partes do corpo, é mais difícil", diz. Caso de uma esteticista de Sumaré. Ela, que realiza trabalho manual diariamente, pode ser indenizada caso alguma coisa aconteça aos membros e a impossibilitem de exercer suas funções.
"É medido o ganho diário da pessoa e a indenização é calculada a partir disso. Se ela sofrer algum acidente que a faça ficar sem trabalhar, não corre o risco de não ter como pagar as contas".
Importância
Mas apenas a sua palavra não vai fazer com que a seguradora elabore uma apólice para uma das partes do seu corpo. Uma lista de documentos é pedida para que o RC profissional seja feito.
"É preciso provar que aquele membro é essencial para exercer as funções e que se qualquer coisa acontecer haverá uma perda financeira", explica a correta. Outra desvantagem é que, como é uma apólice específica, costuma ser um pouco mais cara do que as outras modalidades de seguro.
Confira alguns dos seguros mais incomuns
Bumbum, pernas, mãos é até mesmo cintura entram na lista de seguros estranhos que podem ser encontrados por aí. Mas nenhum deles é sem motivos (pelo menos para os segurados).
Valeska Popozuda - a cantora e dançarina tem uma apólice no valor de R$ 4 milhões para o bumbum.
Graham Butterfield - o testador de colchões britânico também colocou seu bumbum no seguro. Se algo impossibilitar Butterfield de atestar a qualidade de um colchão, a seguradora pagará a ele 1 milhão de libras (cerca de R$ 2,73 milhões).
Cláudia Raia - a atriz tem um seguro que cobre danos ou acidentes ao seu par de pernas. O valor não é divulgado.
Gemma Howorth - a modelo britânica fez um seguro das mãos no valor de 5 milhões de libras (mais de R$ 13,6 milhões). Gemma, ou melhor, sua mão geralmente é contratada para substituir mãos de famosos que não são fotogênicas.
Bette Davis - a atriz norte-americana, quando viva, chegou a possuir uma apólice de US$ 28 mil dólares da sua cintura. Bette morreu sem acionar a seguradora.
Dolly Parton - a cantora country fez um seguro de US$ 300 mil (R$ 515 mil) para seus seios.
Divulgação
"Tudo que pode ser mensurado, ou seja, medido financeiramente, pode ser colocado no seguro. Assim, você pode colocar a parte do corpo que quiser, a partir que prove que aquilo pode influenciar no seu desempenho profissional", explica.
Leila comenta que, apesar de comum, esse tipo de seguro é feito com mais frequência em grandes centros e por celebridades.
"No interior, existem casos de pessoas que colocam as mãos no seguro, por exemplo, mas bumbum, pernas e outras partes do corpo, é mais difícil", diz. Caso de uma esteticista de Sumaré. Ela, que realiza trabalho manual diariamente, pode ser indenizada caso alguma coisa aconteça aos membros e a impossibilitem de exercer suas funções.
"É medido o ganho diário da pessoa e a indenização é calculada a partir disso. Se ela sofrer algum acidente que a faça ficar sem trabalhar, não corre o risco de não ter como pagar as contas".
Importância
Mas apenas a sua palavra não vai fazer com que a seguradora elabore uma apólice para uma das partes do seu corpo. Uma lista de documentos é pedida para que o RC profissional seja feito.
"É preciso provar que aquele membro é essencial para exercer as funções e que se qualquer coisa acontecer haverá uma perda financeira", explica a correta. Outra desvantagem é que, como é uma apólice específica, costuma ser um pouco mais cara do que as outras modalidades de seguro.
Confira alguns dos seguros mais incomuns
Bumbum, pernas, mãos é até mesmo cintura entram na lista de seguros estranhos que podem ser encontrados por aí. Mas nenhum deles é sem motivos (pelo menos para os segurados).
Valeska Popozuda - a cantora e dançarina tem uma apólice no valor de R$ 4 milhões para o bumbum.
Graham Butterfield - o testador de colchões britânico também colocou seu bumbum no seguro. Se algo impossibilitar Butterfield de atestar a qualidade de um colchão, a seguradora pagará a ele 1 milhão de libras (cerca de R$ 2,73 milhões).
Cláudia Raia - a atriz tem um seguro que cobre danos ou acidentes ao seu par de pernas. O valor não é divulgado.
Gemma Howorth - a modelo britânica fez um seguro das mãos no valor de 5 milhões de libras (mais de R$ 13,6 milhões). Gemma, ou melhor, sua mão geralmente é contratada para substituir mãos de famosos que não são fotogênicas.
Bette Davis - a atriz norte-americana, quando viva, chegou a possuir uma apólice de US$ 28 mil dólares da sua cintura. Bette morreu sem acionar a seguradora.
Dolly Parton - a cantora country fez um seguro de US$ 300 mil (R$ 515 mil) para seus seios.
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