Vendas seguem em alta
Fonte Valor Econômico
Por De São Paulo
Apesar do desempenho fraco do PIB em 2012, abaixo de 1%, a indústria de seguros avançou 21%, para R$ 157 bilhões. Segundo estudo da consultoria Siscorp, o lucro líquido do setor chegou a R$ 12,1 bilhões no ano passado, 4% acima dos R$ 11,6 bilhões obtidos em 2011. O bom desempenho continua em 2013, com as vendas de seguros exibindo crescimento de 26% no primeiro bimestre em comparação ao mesmo período do ano anterior. O faturamento das seguradoras chegou a R$ 27,9 bilhões, enquanto as indenizações que retornaram aos segurados totalizaram R$ 7,6 bilhões, segundo a Siscorp.
O lucro das empresas ainda se adapta ao cenário de juros menores e foi afetado por um volume maior de pedidos de indenizações, principalmente pelas inundações registradas no fim do ano passado e início deste ano, comenta Acácio Queiroz, presidente da Chubb Seguros. "Se fecharmos o ano com o mesmo resultado de 2012 já estaremos satisfeitos", diz ele. A lucratividade, segundo projeta, tende a ser reduzida também pela forte competição entre as companhias.
As operadoras de seguros, previdência e capitalização obtiveram lucro líquido consolidado de R$ 1,8 bilhão no primeiro bimestre do ano, uma queda de 8% sobre o mesmo período de 2012. O retorno sobre o patrimônio líquido recuou de 22% para 18%. As reservas técnicas totais atingiram R$ 413 bilhões, um avanço de 22% sobre o mesmo período do ano anterior.
Os produtos para pessoas (vida, VGBL, PGBL e previdência) totalizaram contribuições de R$ 16,4 bilhões, alta superior a 50%. Os títulos de capitalização avançaram 19%, para R$ 2,8 bilhões, e o segmento de seguros gerais registrou vendas de R$ 8,7 bilhões, 21% acima do resultado do mesmo período do ano anterior.
Segundo Osvaldo do Nascimento, presidente da Federação de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), o crescimento expressivo dos produtos para pessoas, especialmente do VGBL, com alta de 41%, para R$ 10 bilhões, aconteceu pela maior divulgação do produto e porque as pessoas estão aprendendo que é preciso poupar mais.
O segmento de seguros gerais é liderado pelo seguro automóvel, com 49,8% do total. Enquanto as vendas de carros registraram alta de apenas 6,3% no primeiro bimestre de 2013, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), com 519,3 mil unidades, entre carros e comerciais leves, o faturamento com apólices de seguros avançou 27%, para R$ 4,3 bilhões em comparação aos dois primeiros meses de 2012. Boa parte do crescimento, segundo especialistas, veio do aumento do preço do seguro.
O novo presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Paulo Marracini, prevê que os seguros para carros terão crescimento de 15% neste ano, por conta da criação de produtos mais populares. (DB)
Por De São Paulo
Apesar do desempenho fraco do PIB em 2012, abaixo de 1%, a indústria de seguros avançou 21%, para R$ 157 bilhões. Segundo estudo da consultoria Siscorp, o lucro líquido do setor chegou a R$ 12,1 bilhões no ano passado, 4% acima dos R$ 11,6 bilhões obtidos em 2011. O bom desempenho continua em 2013, com as vendas de seguros exibindo crescimento de 26% no primeiro bimestre em comparação ao mesmo período do ano anterior. O faturamento das seguradoras chegou a R$ 27,9 bilhões, enquanto as indenizações que retornaram aos segurados totalizaram R$ 7,6 bilhões, segundo a Siscorp.
O lucro das empresas ainda se adapta ao cenário de juros menores e foi afetado por um volume maior de pedidos de indenizações, principalmente pelas inundações registradas no fim do ano passado e início deste ano, comenta Acácio Queiroz, presidente da Chubb Seguros. "Se fecharmos o ano com o mesmo resultado de 2012 já estaremos satisfeitos", diz ele. A lucratividade, segundo projeta, tende a ser reduzida também pela forte competição entre as companhias.
As operadoras de seguros, previdência e capitalização obtiveram lucro líquido consolidado de R$ 1,8 bilhão no primeiro bimestre do ano, uma queda de 8% sobre o mesmo período de 2012. O retorno sobre o patrimônio líquido recuou de 22% para 18%. As reservas técnicas totais atingiram R$ 413 bilhões, um avanço de 22% sobre o mesmo período do ano anterior.
Os produtos para pessoas (vida, VGBL, PGBL e previdência) totalizaram contribuições de R$ 16,4 bilhões, alta superior a 50%. Os títulos de capitalização avançaram 19%, para R$ 2,8 bilhões, e o segmento de seguros gerais registrou vendas de R$ 8,7 bilhões, 21% acima do resultado do mesmo período do ano anterior.
Segundo Osvaldo do Nascimento, presidente da Federação de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), o crescimento expressivo dos produtos para pessoas, especialmente do VGBL, com alta de 41%, para R$ 10 bilhões, aconteceu pela maior divulgação do produto e porque as pessoas estão aprendendo que é preciso poupar mais.
O segmento de seguros gerais é liderado pelo seguro automóvel, com 49,8% do total. Enquanto as vendas de carros registraram alta de apenas 6,3% no primeiro bimestre de 2013, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), com 519,3 mil unidades, entre carros e comerciais leves, o faturamento com apólices de seguros avançou 27%, para R$ 4,3 bilhões em comparação aos dois primeiros meses de 2012. Boa parte do crescimento, segundo especialistas, veio do aumento do preço do seguro.
O novo presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Paulo Marracini, prevê que os seguros para carros terão crescimento de 15% neste ano, por conta da criação de produtos mais populares. (DB)
Los seguros hoy día son una necesidad, el costo del cuidado de la salud, de un bien y de tu familia ha aumentado tan fuertemente que todo el mundo está en busca de una cotización de seguro barato y mejor.
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