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Agentes de seguros e “apropriação indébita” de comissões

Fonte: CQCS | Pedro Duarte

“Há alguns anos, muitas companhias já utilizam funcionários com função de agentes de seguros, ganhando comissões como se fossem corretores, o que é apropriação indébita”. A declaração é do advogado Ernesto Tzirulnik, que lançou na sexta (24/05), em São Paulo, o livro “Contrato de Seguros: Uma Lei para Todos”.

Segundo Tzirulnik, o agente de seguros é uma figura prevista no direito civil que, no caso do mercado de seguros, serve para diferenciar o corretor do segurador.

“A Lei do Contrato de Seguros, que tem sido debatida no Congresso, formaliza o cargo de agente de seguros. Isso é muito positivo na medida em que os segurados podem assim ter a exata noção, na esfera da relação entre as partes, que estão tratando com um funcionário de seguradora que defenderá, em primeiro lugar, os interesses da empresa”, reforça.

O especialista aponta que no cenário atual o cliente pode ficar confuso, quando na verdade apenas o corretor, na condição de intermediador dos contratos, tem a missão de atuar com independência e atender com mais precisão e assertividade às demandas dos consumidores.

“Então a Lei não vai criar o agente de seguros, porque simplesmente ele já existe, trabalhando sem a devida formalização, o que é, via de regra, bastante prejudicial ao mercado”, acrescenta Tzirulnik.

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