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CNSeg detecta reação da carteira de veículos

Fonte; Jornal do Commercio - RJ

Segmento de pessoas, impulsionado pelo VGBL, vem ganhando cada vez mais espaço no setor; sua parcela no faturamento global subiu para 52,9% no primeiro trimestre do ano

Os seguros de automóveis já respondem por metade da receita movimentada no chamado segmento de seguros gerais, ou patrimoniais, segundo levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). A entidade apurou que, no primeiro trimestre do ano, a  carteira automotiva captou receita da ordem de R$ 6,6 bilhões, o equivalente a 50,1% do faturamento global. Um ano atrás a parcela era de 48,2%.

A pesquisa indicou uma previsível queda, de 5,7% para 4,9%, da fatia correspondente aos seguros de transportes de mercadorias entre os dois períodos comparados. Já a participação do seguro rural subiu  de 1,4% para 2,6%.

A CNSeg apontou ainda manutenção, ao longo do no primeiro trimestre do ano, da tendência de redução do peso dos seguros gerais no faturamento de todo o mercado segurador brasileiro, incluindo as atividades de previdência complementar aberta e de títulos de capitalização. De janeiro a março, essa porção ficou em
30,8%, abaixo dos 31,9% observados no primeiro trimestre de 2012, e dos 34,2% registrados em igual período de 2011.

Já os seguros de pessoas, impulsionados pelo VGBL, tiveram sua fatia aumentada de 50,6%  para 52,9% entre março do ano passado e março último. No final do primeiro trimestre de 2011, essa fração era de 47,7%.

Os R$ 16,5 bilhões de receita gerados pelo VGBL até março representaram o equivalente a 38,4% do faturamento total do mercado segurador no primeiro trimestre, sem considerar o ramo saúde. Em março de
2012, essa parte era de 35,5%.

O estudo sinaliza uma progressiva queda no segmento de previdência privada, levando em conta apenas o PGBL e os planos tradicionais. Até março, esse segmento contribuiu com apenas 5,8% da receita global do mercado brasileiro, abaixo dos 6,8% verificados um ano antes e dos 7,6% registrados dois anos atrás.

Na capitalização, a receita captada com as vendas de títulos equivaleu a 10,4% do faturamento total do mercado, pouco abaixo dos 10,7% registrados no primeiro trimestre do ano passado.

Ranking mundial

Já estudo realizado pela Munich Re indica que, até 2020, o  mercado de seguros do Brasil saltará do 15º para o oitavo lugar no ranking mundial, ultrapassando Holanda, Taiwan, Austrália, Canadá, Itália e Índia. Segundo a CNSeg, se a projeção for confirmada, o faturamento do setor atingirá, naquele ano, a marca de 162 bilhões de euros, o correspondente a R$ 430 bilhões.

De acordo com o levantamento, esse avanço só não será mais expressivo do que o da China. A expectativa é a de que o emergente mercado chinês passe a ocupar a terceira posição do ranking internacional, com 622 bilhões de euros, abaixo apenas dos Estados Unidos (1,2 trilhão de euros) e do Japão (712 bilhões de euros). A Índia também terá um avanço expressivo, passando do 14ºpara o nono lugar em 2020.

O estudo também prevê que o mercado internacional experimentará, nos próximos anos, uma curva ascendente, acompanhando a recuperação da economia global. Já em 2014 é esperado crescimento de até 3,5%.

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