Mulher é suspeita da morte do marido para receber seguro de vida no Espírito Santo

Fonte: O Dia

Espírito Santo -  Uma mulher foi presa suspeita de matar o próprio marido no Espírito Santo. A mulher prometeu pagar R$ 35 mil para o comparsa que também foi preso. O objetivo era pegar três seguros de vida da vítima, no valor de R$ 200. O crime aconteceu no último dia 19 de abril e a mulher foi presa nesta quinta-feira, mas o caso foi divulgado pela polícia nesta terça-feira.

Foto: Divulgação

Os policiais cumpriram os mandados de prisão e de busca e apreensão da viúva AmásiaValdinéia Venturine, de 33 anos, e do comparsa, de 28 anos. Ela é suspeita de mandar matar Nélio Cirilo Sobrinho, 46 anos, na zona rural de Barra de São Francisco. A vítima foi atingida com quatro tiros disparados por dois indivíduos em uma motocicleta.

A mulher estava escondida na casa da mãe, no Bairro Vila Tavares, no município de Boa Esperança. Já o comparsa foi detido em seu estabelecimento comercial, no centro de Ecoporanga. O delegado-adjunto de Barra de São Francisco, Rodrigo da Silveira, informou que o suspeito teria sido o interlocutor entre a esposa da vítima e os executores do crime.

Amantes

Ainda segundo o delegado, os dois seriam amantes. Durante o depoimento, ambos confessaram o crime e o motivo. “A esposa pretendia receber o dinheiro dos três contratos de seguro de vida que a vítima tinha. Ela contratou os serviços pela morte de seu marido por R$ 35 mil e já tinha pago R$ 20 mil”, ressaltou o delegado adjunto.

O irmão do comparsa também foi detido na operação. Com ele foram apreendidas várias armas, 380 pequenas porções de pasta base de cocaína e 21 papelotes. O delegado informou que os irmãos comandavam o tráfico de drogas em Barra de São Francisco. Eles foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Domingos.

Já a mandante do crime foi encaminhada para o Centro Prisional Feminino de Colatina (CPFCOL), onde está à disposição da justiça. O caso contou com a participação de policiais das Delegacias de Barra de São Francisco e de Boa Esperança em conjunto com militares do serviço de inteligência do 11º Batalhão da Polícia Militar e do Grupo de Apoio Operacional (GAO).