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Saúde movimentou R$ 96,5 bi em 2012

Fonte: Sonho Seguro - Denise Bueno

Mais um estudo da consultoria Siscorp. Desta vez o tema é saúde. Veja a análise feita pelo diretor presidente, Flavio Faggion, dos números de 2012. Boa leitura!

A atividade de saúde suplementar no Brasil no final de 2012 contava com 1.539 operadoras registradas na ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar e 66,5 milhões de beneficiários de planos de saúde (35% da população), dos quais 52% eram mulheres e 48% homens. Durante o ano, os beneficiários desembolsaram R$ 96,5 bilhões (2,2% do PIB) com planos de saúde de assistência médica e odontológica e as operadoras com essa massa de recursos, pagaram R$ 79,4 bilhões (82% dos valores arrecadados) em eventos médicos e odontológicos. Na gestão dos planos de saúde, as operadoras despenderam R$ 17,0 bilhões, ou seja, 18% dos recursos angariados.

A ANS classifica as operadoras em 8 modalidades: Autogestão-administra exclusivamente planos de saúde de empresas ou entidades; Cooperativa Médica-sem fim lucrativo; Cooperativa Odontológica-sem fim lucrativo e opera exclusivamente com planos odontológicos; Filantropia-sem fim lucrativo e certificada como entidade filantrópica; Administradora-apenas administra planos que são financiados por outra operadora; Seguradora Especializada em Saúde-seguradora autorizada a operar exclusivamente em planos de saúde; Odontologia de Grupo-demais empresas que operam exclusivamente, planos odontológicos; e Medicina de Grupo-demais empresas que operam planos de saúde.

As operadoras de medicina de grupo congregam o maior número de beneficiários de planos de saúde, com 30% do total, que pagam em média R$ 1.364 por indivíduo/plano. Por sua vez, as operadoras desembolsam a média de R$ 1.092 com eventos médicos e odontológicos por beneficiário, ou seja, 80% da angariação com os planos.

As seguradoras especializadas em saúde pagam a maior média com eventos médicos e odontológicos por indivíduo/plano: R$2.499, e cobram o maior valor médio por plano: R$ 2.983, sendo a segunda maior relação (84%) entre a despesa com eventos médicos e odontológicos dividida pela receita com os planos.

As cooperativas médicas angariam a maior massa de receitas com os planos de saúde, mais de R$ 34 bilhões. Seus beneficiários pagam em média R$ 1.915 por indivíduo/plano e as cooperativas pagam R$ 1.565 em média por evento médico e odontológico por beneficiário e a relação entre a despesa com eventos médicos e odontológicos dividida pela receita com os planos é de 82%.

As operadoras de odontologia de grupo e as cooperativas odontológicas comercializam planos com valores médios de R$ 148 e R$ 188, respectivamente por indivíduo/plano. As operadoras de odontologia de grupo desembolsam R$ 63 por evento odontológico/indivíduo, que representa 42% da receita com planos, enquanto que as cooperativas odontológicas pagam R$ 119 por evento, e a relação sobre a receita é de 63%.

As operadoras de autogestão mantém a relação (95%) mais próxima entre o valor dos eventos médicos e odontológicos e a correspondente receita com os planos. Tem os segundos maiores valores médios dos preços dos planos e dos eventos médicos e odontológicos por beneficiários: R$ 1.951 e R$ 1.844, respectivamente.

São Paulo reúne a maior concentração dos beneficiários do planos de saúde, com 38% total de beneficiários, representando 61% da população do Estado. Os demais estados da região sudeste tem uma concentração de 25% dos beneficiários, totalizando na região sudeste 63% de todos os beneficiários.

A população dos beneficiários por faixa etária se distribuiu uniformemente pelas regiões, com 24% dos beneficiários com até 19 anos, 56% dos beneficiários entre 20 e 49 anos, 13% entre 50 e 64 anos e 6% com 65 anos ou mais.

A região norte tem maior concentração na faixa até 19 anos, com 29% dos beneficiários totais da região, compensada pela menor concentração nas faixas com idade de 50 anos ou mais. O Nordeste tem a maior concentração de beneficiários de 20 a 49 anos, com 59% do total dos beneficiários dessa região.

A maior concentração de beneficiários com 65 anos ou mais está na região sudeste, exclusive o estado de São Paulo, com 8% dos beneficiários da região. 68% dos beneficiários dessa faixa etária estão concentrados na região sudeste.

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