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Consultor questiona o futuro do seguro popular de Automóvel

Fonte CQCS

 Segundo proposta aprovada pela Câmara no início deste mês, o seguro popular de Automóvel poderá ser regulamentado com a autorização para uso de peças recondicionadas e certificadas nos reparos de veículos sinistrados. Entretanto, o consultor Renato Kakiuthi, da Kakiuthi Consulting (Rio de Janeiro/RJ), questiona a medida, mesmo reconhecendo que é uma alternativa para cobertura de veículos mais antigos.

“As seguradoras são obrigadas a pagar por peças novas em um reparo, o que encarece o sinistro médio e consequentemente o preço do seguro. Uma possível solução seria o uso de peças certificadas, porém, existe o problema da própria certificação dos estabelecimentos e das peças”, pondera Kakiuty.

Para o consultor, uma peça de suspensão recondicionada , por exemplo, não deveria ser utilizada num reparo, por ser um item de segurança. “A seguradora vai aceitar colocar peças usadas, sabendo que no caso de um problema decorrente, a corresponsabilidade pode ser da companhia?”, indaga.

Kakiuty reforça que “são perguntas assim que, de certa forma, travam o processo para a comercialização do seguro popular de Automóvel”.[2]

O projeto de lei seguirá para apreciação do Senado. A proposta é do deputado Armando Vergílio (PSD-GO) que, na prática, defende o desmonte legal de automóveis. De acordo com o parlamentar, que é também presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), além de baratear os reparos, a novidade pode reprimir o roubo e furto de veículos. Segundo ele, todo ano são furtados anualmente cerca de 400 mil carros. Apenas a metade é recuperada e o restante serve para abastecer os desmanches ilegais.

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