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Golpe em seguradora chega a R$ 342 milhões

Fonte: Rede Bom Dia

No ano passado, centenas de crimes foram confirmados; caso em Araçoiaba da Serra engrossa estatística

 Recentemente, numa chácara do Jardim Perlamar, em Araçoiaba da Serra, um comerciante de 32 anos, cujo nome não foi divulgado, foi surpreendido pela Força Tática da Polícia Militar de Votorantim. O acusado confessou aos militares que aquele lugar era usado no desmanche de veículos trazidos pelos próprios donos. Na chácara estava um Fiat Idea vermelho que foi denunciado como furtado em Sorocaba algumas horas antes.
 
No imóvel também foi encontrado um Fiat Pálio preto que, segundo o comerciante, teria o boletim de ocorrência de furto registrado alguns dias depois para garantir o tempo necessário ao desmanche.
 
O acusado  admitiu ainda que seu trabalho faz parte de um esquema para fraudar seguradoras de veículos.
 
Os casos confirmados causaram um prejuízo de aproximadamente R$ 342 milhões, segundo pesquisa da CNseg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização).
 
Levado à delegacia de Araçoiaba da Serra, o comerciante explicou que os carros desmanchados pertencem à região de Sorocaba e que as peças costumam ser vendidas para comércios da mesma área.
 
Ele optou por não revelar quantos veículos costuma desmontar por mês  nem quem seriam seus clientes.
 
No bolso do povo / O superintendente geral da CNseg, Julio Avellar, explica que, entre os cálculos que determinam o valor de um seguro de veículo, as empresas consideram o sinistro (acidente ou situação que pode danificar o bem segurado, ou seja, é o risco de perda da seguradora). “A fraude também encarece o seguro, gerando o prejuízo de todos os consumidores. Isso significa que se não existissem os golpes, poderia haver uma redução do custo do seguro”, diz Avellar.
 
Segundo o Código Penal Brasileiro, a pessoa que registra um crime que não ocorreu pode responder por falsa comunicação de crime.

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