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Falta de seguradoras para carros rebaixados

Fonte  www.autocustom.com.br

Em maio de 2008 a resolução 262 do Contran entrou em vigor para todo o Brasil, nela, ficam autorizadas diversas modificações em veículos, até mesmo no sistema de suspensão, permitindo rebaixar ou elevar sua altura perante o solo. Na maioria dos casos a regularização é permitida com suspensão fixa e em outros casos com suspensões reguláveis como pneumática, rosca, hidráulica, entre outras.

Porém, para garantir a segurança do proprietário e dos demais condutores, é necessário inspecionar as modificações num órgão cadastrado pelo Inmetro, que após a aprovação irá emitir o CSV (Certificado de Segurança Veicular) com o laudo e a liberação para o licenciamento do veículo.

Em casos específicos, as modificações podem ter suas medidas descritas no documento Renavam, por exemplo, a altura da suspensão rebaixada. Após esse processo acabam os problemas com multas e apreensões dos veículos. Por outro lado, ainda acontecem muitos conflitos entre policiais e proprietários de carros rebaixados não legalizados. E a pergunta que fica é: Por que não legalizar e acabar com todos esses problemas? E o grande motivo é: Seguro!

Grande parte desses carros rebaixados são de profissionais e pais de família que levam a vida dentro da lei e dos costumes sociais, não gostariam de sofrer discriminações, principalmente vindo de policiais,  pois, alguns deles fazem parte deste cenário. Normalmente o carro é adquirido após muito esforço e economia, são pessoas que cuidam mais do veículo do que qualquer outra coisa, mesmo assim as seguradoras dão as costas para estes consumidores.

Concordamos que antigamente sim, a suspensão rebaixada sem preparação e inspeção poderia causar acidentes, mas atualmente as empresas que atuam nesse mercado vêm lançando novidades a cada ano e sistemas melhores do que os originais de fábrica, sendo aprovados em quase 100% dos casos pelo Inmetro.

Parte desses consumidores deixam de criar novos estilos devido a falta da cobertura de seguro para carros rebaixados, ou a falta do seguro total para veículos com esse tipo de customização.

Quem sai perdendo são as próprias seguradoras, já que o nicho de mercado é grande e no geral são os carros que menos se envolvem em acidentes, quando comparado no percentual entre os originais. A seguradora que sair na frente, vai ganhar uma grande fatia do mercado e contribuir para o crescimento do setor, mas enquanto isso, as opções seriam as empresas de rastreamento que garantem uma quantia em dinheiro em caso de furto ou roubo.

Lembramos que, para todas as outras modificações as seguradoras realizam a cobertura parcial ou total do veículo normalmente, basta comparar seguro de carros ou ainda utilizar um simulador de seguros de carros para saber qual atenderá melhor em seu caso. Mas não esqueça de legalizar os itens modificados que necessitam do laudo.

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Texto: Alisson Oliveira. Foto: Nathan Campos


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