Breaking News

Pesquisa Mercer mostra diferença de preços entre planos de saúde empresarial e individuais

Fonte Sonho Seguro - Denise Bueno

Com o objetivo de analisar a diferença de preço entre os planos de saúde empresariais e individuais, bem como as variações ocorridas quando há aumento dos benefícios oferecidos pelas Seguradoras ou Operadoras, a Mercer Marsh Benefícios™ realizou um estudo sobre o tema. Foi constatado que o plano empresarial básico é 149% mais barato que um plano individual. O estudo focou na faixa etária entre 34 e 38 anos para quatro tipos de planos: Básico I/ Básico II / Intermediário / Executivo.

Os dados deste estudo foram baseados nos resultados da 24ª Pesquisa Anual de Benefícios Corporativos, realizada no ano de 2012. Em relação aos planos individuais, como são poucas as operadoras que atuam neste segmento, utilizou-se uma tabela de preços por faixa etária, com o desenho de plano similar, quando comparado ao plano empresarial.

O seguinte cenário foi constatado: a menor diferença está na categoria Executivo, com o percentual de 48% (R$ 306,58 contra R$ 455,19). Em seguida, o menor percentual é de 92% para o plano tipo Básico II; seguido por 101% no Intermediário. Ficando o maior percentual de 149% entre os planos Básico I (R$ 98,85 contra R$ 245,39). Veja abaixo a tabela completa.

Na faixa etária mais adulta os preços dos planos de saúde se elevam. O plano empresarial para um indivíduo com mais de 59 anos, por exemplo, na modalidade básica custa R$ 963,98, chegando a R$ 1.784,50 na cobertura mais ampla. Os especialistas da Mercer Marsh Benefícios™ destacam aos profissionais que estão prestes a se aposentar e que irão adquirir um plano individual, que avaliem a possibilidade de ingressarem no sistema antes de completarem 59 anos, dada a diferença do preço de entrada desta faixa em relação à faixa de mais de 59 anos.

Dados de mercado indicam que atualmente o total de beneficiários de planos coletivos cresceu 231% nos últimos 12 anos. Composto por 37 milhões de vidas, esse segmento representa 77% do mercado de planos de saúde coletivos. “As pessoas não percebem que o tempo passa muito rapidamente e se acostumam com um determinado padrão de atendimento médico e quando percebem, ao serem desligados da empresa, após anos de trabalho, ou se aposentarem, se deparam com uma despesa de saúde muito maior do que a sua renda na aposentadoria poderia suportar. Isso é fato. Mesmo entre os profissionais dos níveis hierárquicos mais altos”, afirma Francisco Bruno, Consultor Sênior da Mercer Marsh Benefícios™.

Ciente deste cenário e dado o envelhecimento da população mundo afora, algumas iniciativas estão sendo vislumbradas no mundo corporativo em benefício do indivíduo. No Brasil, por exemplo, estamos prestes a ter a aprovação do projeto de Lei que institui o Prev-Saúde, um tipo de previdência para a saúde que ajudará os indivíduos, com ou sem a participação das empresas, a formar poupança específica para o uso no pagamento das despesas de saúde, pós aposentadoria.

Outro ponto importante é a extensão do benefício de saúde aos que se desligam ou se aposentam na empresa. Por exemplo, para os que se aposentam o direito à extensão é de 1 ano por ano de contribuição durante a vida ativa, podendo ser vitalício, caso tenha havido contribuições por 10 anos ou mais.

Para os desligados sem justa causa, o direito de permanecer no plano é equivalente a um terço do tempo em que contribuíram durante a vida ativa, com um limite de mínimo e máximo de seis meses e dois anos, respectivamente.

“O que temos visto atualmente é um movimento incessante das empresas no sentido de minimizarem os riscos da concessão de benefícios, principalmente nas populações de aposentados. A saída tem sido uma maior transferência de responsabilidades para os próprios beneficiários. Já para os que futuramente irão se aposentar e, principalmente, para aqueles que pertencem às gerações y e z, o pensamento prioritário deve ser a formação de uma poupança para a saúde que os ajudará a custear suas necessidades quando se aposentarem”, finaliza Francisco.

Nenhum comentário

Escreva aqui seu comentario