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Receita fecha ano na marca de R$ 300 bilhões

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Mesmo com o fraco desempenho da economia, CNSeg estima que o mercado segurador brasileiro feche o ano crescendo perto de 20%, com reservas superiores a R$ 500 bilhões
 
As incertezas quanto aos rumos da economia brasileira não abalam o otimismo dos seguradores. Há, inclusive, lideranças que apostam em um desempenho ainda melhor neste 2013, comparado aos exercícios anteriores. É o caso do presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) e do grupo Bradesco Seguros, Marco Antonio Rossi, para quem o setor fecha o ano com crescimento de 18% a 20%, se for mantido o cenário atual. “A expectativa é muito positiva”, disse.

Se a previsão de Marco Rossi for confirmada, o faturamento do mercado de seguros atingirá a expressiva marca de R$ 300 bilhões ao fim de dezembro, consolidando o aumento da participação no Produto Interno Bruto (PIB) nacional. “As nossas reservas já ultrapassam o patamar de R$ 500 bilhões, o equivalente a 5,7% do PIB do Brasil”, assinalou Rossi, em recente encontro com corretores e seguradores e com a Câmara Brasil- Alemanha em Porto Alegre (RS).

O executivo destacou que o aumento das reservas do setor traz a reboque muitos benefícios para toda a sociedade, uma vez que esses recursos são também investidos em projetos de interesse público. Nesse contexto, Marco Rossi lembrou que a CNSeg definiu como prioridade o estreitamento das relações com o governo, visando a deixar clara a intenção da indústria de seguros de ajudar o País no que for possível. “Recebi essa tarefa ao assumir a presidência da confederação. A intenção é mostrar em que a parceria entre o Estado e o mercado segurador pode contribuir para alavancar o desenvolvimento do País”, observou.

Além disso, ele apontou outros desafios, como o de conscientizar a sociedade brasileira sobre a importância dos seguros, investir forte na qualidade do atendimento prestado aos consumidores e apresentar soluções ao governo e comunidade para as questões relacionadas à longevidade da população.

Muito a crescer

O presidente da CNSeg lamentou ainda o fato do segmento de seguros brasileiro ocupar apenas a 15ª colocação no ranking mundial, embora o País se assente, atualmente, na posição de sétima maior economia do mundo.

Ainda assim, Rossi citou alguns números relevantes da atividade de seguros. A frota nacional segurada, por exemplo, ultrapassou a faixa de 14 milhões de veículos cobertos e o número de residências seguradas no País já soma 7 milhões de unidades, assim como há 48 milhões de apólices de seguros de vida em vigência.

Na avaliação de Marco Rossi, o corretor de seguros tem papel preponderante no processo de crescimento sustentado do mercado nos próximos anos. Ele considerou, contudo, ainda pequeno o universo de corretores em atividade no País, cerca de 100 mil, gerando perto de 110 mil postos de trabalho. Nos Estados Unidos, por exemplo, segundo ele, o número gira em torno de 650 mil, empregando 870 mil pessoas.

O executivo entende que a formação de novos e bem preparados corretores é “fundamental para o desenvolvimento do mercado segurador brasileiro, que vem crescendo a taxas superiores às da economia e ampliando cada vez mais a oferta de novos produtos”.

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