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Corretora Colemont adota nome THB no país

Fonte: Valor Econômico

Por Thais Folego | De São Paulo
 
A corretora de seguros e resseguros Colemont passou a adotar no Brasil o nome da britânica THB. Reconhecida pelo crescimento por meio de aquisições, a americana AmWins, dona da Colemont, adquiriu a THB no ano passado e decidiu adotar o seu nome nas operações fora dos Estados Unidos.

"É uma marca forte, de uma empresa que faz parte do Lloyds", diz Frank Murphy, presidente executivo da THB, que esteve semana passada no país para o lançamento da nova marca. O Lloyds é uma entidade que administra os sindicatos de seguros e resseguros em Londres, o mais tradicional mercado de seguros do mundo e onde são contratadas coberturas para grandes e complexos riscos.

A AmWins tem 18 operações fora dos Estados Unidos, entre Europa, Ásia e América Latina. A mudança de marca está sendo feita em todas essas operações, que até então adotavam o nome de Colemont, empresa que foi adquirida pela AmWins em 2010. Segundo Murphy, ao longo de sua história o grupo já fez mais de 30 aquisições.

Fusões e aquisições continuam fazendo parte da estratégia da companhia e o foco são empresas na Ásia e na América Latina, segundo o executivo. No ano passado, o grupo colocou um total de US$ 8,5 bilhões de prêmios de seguros e resseguros no mercado.

No Brasil, a corretora anunciou há dois anos planos de aquisições e expansão geográfica. De lá para cá, fez a fusão com a corretora UNTD, especializada no mercado de "affinity" e massificados, que é a distribuição de seguros simples e por meio de canais alternativos, como o varejo.

Também abriu filiais em Porto Alegre, Fortaleza e Belo Horizonte e está em fase final para abrir operações em Curitiba. O volume de prêmios de seguros colocados no mercado cresceu de cerca de R$ 400 milhões para R$ 650 milhões no período.

Os planos de aquisição encontraram a concorrência da holding de corretoras Brasil Insurance, que tem ações negociadas em bolsa e estabeleceu como principal estratégia de crescimento aquisições de pequenas e médias companhias. O mercado de corretoras de seguros no Brasil ainda é bastante pulverizado e espera-se que passe por um processo de consolidação.
 

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