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Marco Rossi diz que mercado caminhará para diversificação

Fonte: CNseg

Presidente da CNseg prevê transformações relevantes para a indústria de seguros em discurso na abertura da 6ª Conseguro

No discurso de abertura da 6ª Conseguro, o presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, disse que “o mercado segurador caminhará para a diversificação de produtos e serviços em regiões consolidadas, como a Região Sudeste, e também se expandirá em áreas em que atualmente ainda temos pouca penetração, como as regiões Norte e Nordeste, que já apresentam indicadores promissores de crescimento”.

Ele está certo de que “a indústria de seguros contribuirá de forma decisiva no atingimento dos resultados estimados, principalmente com relação ao crescimento da poupança interna do País”.

Na sua opinião, “há muito trabalho a ser feito”. “Estou certo de que a harmonia entre os agentes do mercado será fundamental para que tenhamos um futuro promissor, e que possamos alcançar e até superar as perspectivas traçadas para 2025”, assinalou ele, para quem “ devemos buscar uma indústria de seguros cada vez mais integrada e fortalecida, orientada para as novas relações de consumo, com transparência e informação”.

Leia abaixo a íntegra do discurso “O amanhã, sem dúvida, cabe a nós”

O amanhã, sem dúvida, cabe a nós.

Íntegra do discurso de Marco Antonio Rossi

"Bem-vindos à 6ª Conferência Nacional de Seguros, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização. Hoje e amanhã, estaremos reunidos nesse amplo fórum de debates para fazer uma profunda reflexão a respeito dos cenários que se desenham para os próximos anos.

E como o nosso mercado está intrinsicamente ligado ao exercício da visão de futuro, escolhemos o tema Visão do Mercado Segurador em 2025 como norte para os painéis temáticos.

Mais uma vez, a Conseguro contará com a participação de importantes formadores de opinião para debater temas fundamentais do cenário socioeconômico, como o Brasil na próxima década, a transformação no perfil do consumidor, perspectivas para a saúde suplementar, integração às redes sociais e aos canais digitais, impacto das alterações climáticas na economia, além das mudanças no processo de comercialização de produtos de vida e de previdência.

Não há dúvida de que o mundo em que vivemos está cada vez mais ágil e dinâmico. Os próximos 12 anos chegarão bem depressa e com muitas transformações que certamente serão ainda mais aceleradas do que nos últimos 12 anos.

Para se ter uma ideia, há 12 anos tínhamos 500 milhões de assinantes de celulares e o aparelho mais vendido era o motorola, hoje alcançamos mais de 5 bilhões assinantes. Já a Internet era acessada por 250 milhões de pessoas. Até o final de 2013, esse número deverá atingir 2,7 bilhões de usuários em todo o mundo.

Há 12 anos também ocorreu o lançamento do iPod, que mudou a forma de armazenar e ouvir música e que antecedeu o iPhone. O iPod evoluiu bastante neste período chegando a 275 milhões de unidades vendidas em todo o mundo.

Além disso, naquela época, todos queriam ter aquela TV de 29 polegadas que era muito pesada e ocupava um grande espaço nas estantes, para acompanhar melhor todos os detalhes da novela das oito: "O Clone". O carro mais vendido era o Gol, e a indústria licenciava anualmente apenas a metade da quantidade atual.

Olhando para o mercado segurador, em 2001, lembramos que o VGBL começava a se destacar no setor de Previdência tornando-se neste período um produto importante para o crescimento do segmento no país.

Este era o nosso cenário. Este era o nosso país.

Assim, prevendo que teremos nestes próximos anos transformações tão relevantes quanto tivemos neste passado recente precisamos nos preparar para aproveitar da melhor forma possível as oportunidades.

Precisamos nos preparar para transformar as informações que receberemos e as experiências que teremos em aprendizado e em conhecimento.

Conhecimento para lidar com os novos canais de diálogo com o consumidor que se apresentam. Conhecimento para reduzir a distância entre as empresas e o seu mercado. Conhecimento para estabelecer maior aproximação entre a indústria de seguros, as três esferas de Governo, órgãos reguladores e de defesa do consumidor. Conhecimento para, / acima de tudo, modelar soluções em produtos e serviços que ajudem a proteger ainda mais o patrimônio, a saúde e o futuro dos brasileiros.

As seguradoras já acompanham as novas tendências, adequando a forma de subscrever, gerar, transferir riscos e reduzir perdas.

Mas os novos tempos, sem sombra de dúvida, exigirão outra velocidade em relação à governança e no modo como nos relacionamos com o mundo. E é o próprio consumidor quem balizará o comportamento das empresas, sobretudo no que diz respeito à ampliação dos canais de comunicação, com grande destaque para o cenário trazido pelas novas mídias.

Em 2025, o Brasil se destacará ainda mais na economia mundial e a população brasileira, por sua vez, ultrapassará 218 milhões de pessoas.

Nosso setor aumentará significativamente sua participação na economia do país, tendo um papel ainda mais relevante para apoiar e dar condições ao desenvolvimento do Brasil.

O mercado segurador caminhará para a diversificação de produtos e serviços em regiões consolidadas, como a Região Sudeste, e também se expandirá em áreas em que atualmente ainda temos pouca penetração, como as regiões Norte e Nordeste, que já apresentam indicadores promissores de crescimento.

O desenvolvimento de produtos diferenciados para atender a um número cada vez maior de brasileiros será uma de nossas grandes missões.

Nesse sentido, são grandes as expectativas em torno da regulamentação do seguro popular de automóvel e do VGBL saúde, assim como na simplificação de regras e procedimentos que permitam acelerar a evolução do seguro no país.

É fato que o desempenho das empresas de seguro tem sido impactado diretamente pela evolução social, demográfica e tecnológica do país ao longo dos anos. Com base nesses indicadores históricos e, supondo a manutenção do atual cenário socioeconômico, que a CNseg estima os resultados para 2025, conforme vocês puderam acompanhar nos telões.

Neste cenário, a indústria de seguros contribuirá de forma decisiva no atingimento dos resultados estimados, principalmente com relação ao crescimento da poupança interna do país.

Há muito trabalho a ser feito. Estou certo de que a harmonia entre os agentes do mercado será fundamental para que tenhamos um futuro promissor, e que possamos alcançar e até superar as perspectivas traçadas para 2025.

Precisamos potencializar ainda mais a relação entre a indústria de seguros e o governo, que será primordial para o benefício da população, do mercado de seguros e do país.

Devemos buscar uma indústria de seguros cada vez mais integrada e fortalecida, orientada para as novas relações de consumo, com transparência e informação.

O amanhã, sem dúvida, cabe a nós.

Bom evento a todos !

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