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Mercado de seguros é promissor

Fonte: O Fluminense

Necessidade crescente de assegurar um bem movimenta setor e coloca em evidência a profissão de corretor

São diversos os tipos de seguro existentes, de automóveis, de vida, imobiliário, e até mesmo de telefone celular. Um que vem ganhando cada vez mais espaço, por exemplo, é o seguro viagem. Segundo dados do Banco Central, os gastos com roteiros no exterior somaram US$ 1,874 bilhão em novembro deste ano, um recorde para o período. Já no acumulado do ano, as despesas chegaram a US$ 23,125 bilhões. E ao passo que o brasileiro viaja mais, a busca pelo seguro aumenta.

No segmento em geral, segundo dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), de janeiro a setembro deste ano, o faturamento desse mercado teve um aumento nominal de 14,5% sobre mesmo período de 2012. Já a arrecadação de prêmios (valores pagos pelos segurados) de seguros gerais cresceu 19,1% no mesmo período, enquanto a sinistralidade (desembolsos das seguradoras) caiu 2,4%.

Ter um corretor de seguros é essencial para fechar esse tipo de negócio. O corretor, pessoa física ou jurídica, é o intermediário entre a seguradora e o cliente, pois a seguradora não pode vender diretamente a este. O corretor trabalha para o cliente e para a seguradora, mas recebe apenas a comissão da seguradora, que gira em torno de 10 a 20% do valor líquido do seguro, isto é, tirando os impostos. Geralmente, um vendedor que trabalha em uma corretora ganha de 5 a 25% da comissão em cada venda. Um corretor, em geral, trabalha com várias seguradoras. Ele faz a cotação para o cliente em todas elas e apresenta o melhor preço.

Sócio-proprietário da Intersul Seguros, Hilton Taboada atua há 20 anos no mercado securitário, onde exerceu a função de gerente regional da Porto Seguro. Ele explica que o mercado securitário teve um crescimento de 14% este ano, e representa quase 6% do PIB nacional, além de movimentar R$ 290 bilhões. O empresário acredita que estar antenado a tudo o que acontece no mercado faz a diferença entre os corretores.

“O corretor conhecer a atividade do cliente é extremamente importante na hora de vender o seguro. Preciso saber o que o cliente faz e entender o que ele procura ou precisa antes de fazer a venda”, diz.
Para exercer a função de corretor é necessário que o interessado faça um curso técnico para que esteja habilitado a trabalhar. Hoje, já existe até pós-graduação em gestão de seguros, que abrange o ramo securitário de uma forma geral.

Quando efetuamos a compra de um veículo, por se tratar de algo caro, a primeira coisa que pensamos é em segurá-lo. Garantir a indenização em caso de roubo, ou ressarcimento em virtude de batidas ou qualquer outro dano que venha a ocorrer. Adquirir um bem para a maioria das pessoas não é nada fácil, então, nada melhor do que garantir a proteção do que nos custou tempo de trabalho para conseguir.

Diante disso, o primeiro grande passo é saber onde e com quem cotar um seguro de automóvel. Nos dias atuais, existem milhares de corretoras que auxiliam as seguradoras e consequentemente, corretores de plantão, disputando uma cotação. A cotação nada mais é do que o orçamento do seguro de um bem. Na cotação de seguro de automóvel, alguns itens como idade, CEP, endereço, quilometragem percorrida no mês, e muitas outras informações sobre o segurado, interferem no preço final do seguro.

Carlos Alberto Amaral de Freitas é corretor de seguros, e está nesse mercado desde 1986, há sete anos como proprietário da Carlos Freitas Corretora de Seguros. Segundo o corretor, o sinistro (qualquer evento em que o bem segurado sofre um acidente ou prejuízo material, ou seja, a materialização do risco que causa perda financeira para a seguradora) serve para que o assegurado perceba que realmente o seguro vale a pena. Ele conta que começou como boy na empresa onde hoje é proprietário.

“Foi o meu primeiro emprego, comecei como boy, e com o tempo vi como as coisas funcionavam. Acabei me encantando pela carreira”, afirma Carlos.

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