BNP Paribas diversifica para não perder ritmo no Brasil
Fonte: Exame
Segundo presidente, seguradora entrar com mais força nos segmentos automotivo e de saúde para não perder ritmo a partir de 2014
BNP Paribas: prêmios da companhia somavam 1,456 bilhão de reais, um avanço de 39,7 por cento sobre 2012, no fim de dezembro
São Paulo - Após anos de crescimento acelerado no Brasil, apoiada em seguros massificados, a seguradora BNP Paribas Cardif vai entrar com mais força nos segmentos automotivo e de saúde para não perder ritmo a partir de 2014, disse o presidente da companhia no país.
Na esteira das políticas governamentais de incentivo ao consumo, a Cardif vem mantendo um ritmo de crescimento ao redor de 40 por cento anualmente desde 2008, especialmente com produtos de proteção financeira, garantia estendida, residencial e acidentes pessoais, ritmo mantido no ano passado, mesmo com a menor atividade econômica brasileira.
No fim de dezembro, os prêmios da companhia somavam 1,456 bilhão de reais, um avanço de 39,7 por cento sobre 2012, informou a Cardif nesta segunda-feira. No período, o lucro antes de impostos foi de 213 milhões, alta de 65,1 por cento. A empresa é braço segurador do francês BNP Paribas.
"Viramos o segundo maior mercado mundial da companhia, só atrás da França", disse Adriano Romano à Reuters. A Cardif tem operações em 36 países. No Brasil, o grupo tem uma equipe de cerca de 500 pessoas.
O executivo considera difícil manter o ritmo, dado o aumento da base e a atividade econômica ainda frágil. A expectativa é de expansão de dois dígitos em 2014, para um nível mais próximo do ano passado.
No entanto, disse, o país atravessa um ciclo de expansão estrutural de aumento das contratações de produtos de seguros, o que só não aconteceu mais rápido porque eles ainda são considerados caros.
Com isso, a Cardif vai passar a brigar com gigantes como Bradesco, SulAmérica, Itaú Unibanco, BB Seguridade pelos mercados de seguro automotivo e de saúde.
Em vez de uma disputa direta, a Cardif vai ofertar produtos mais baratos, como seguro de automóveis com cobertura apenas para roubo e furto. É uma alternativa para um mercado onde 70 por cento dos carros ainda não tem seguro, afirma.
"Esse seguro custará metade dos que estão no mercado", disse, calculando que o setor automotivo responde por cerca de um terço do mercado segurador no Brasil. A mesma estratégia será desenvolvida para seguros de saúde.
Segundo Romano, a empresa recebeu carta branca para crescer também via aquisições no país, mas até aqui não encontrou ativos que justificassem uma oferta.
Segundo presidente, seguradora entrar com mais força nos segmentos automotivo e de saúde para não perder ritmo a partir de 2014
BNP Paribas: prêmios da companhia somavam 1,456 bilhão de reais, um avanço de 39,7 por cento sobre 2012, no fim de dezembro
São Paulo - Após anos de crescimento acelerado no Brasil, apoiada em seguros massificados, a seguradora BNP Paribas Cardif vai entrar com mais força nos segmentos automotivo e de saúde para não perder ritmo a partir de 2014, disse o presidente da companhia no país.
Na esteira das políticas governamentais de incentivo ao consumo, a Cardif vem mantendo um ritmo de crescimento ao redor de 40 por cento anualmente desde 2008, especialmente com produtos de proteção financeira, garantia estendida, residencial e acidentes pessoais, ritmo mantido no ano passado, mesmo com a menor atividade econômica brasileira.
No fim de dezembro, os prêmios da companhia somavam 1,456 bilhão de reais, um avanço de 39,7 por cento sobre 2012, informou a Cardif nesta segunda-feira. No período, o lucro antes de impostos foi de 213 milhões, alta de 65,1 por cento. A empresa é braço segurador do francês BNP Paribas.
"Viramos o segundo maior mercado mundial da companhia, só atrás da França", disse Adriano Romano à Reuters. A Cardif tem operações em 36 países. No Brasil, o grupo tem uma equipe de cerca de 500 pessoas.
O executivo considera difícil manter o ritmo, dado o aumento da base e a atividade econômica ainda frágil. A expectativa é de expansão de dois dígitos em 2014, para um nível mais próximo do ano passado.
No entanto, disse, o país atravessa um ciclo de expansão estrutural de aumento das contratações de produtos de seguros, o que só não aconteceu mais rápido porque eles ainda são considerados caros.
Com isso, a Cardif vai passar a brigar com gigantes como Bradesco, SulAmérica, Itaú Unibanco, BB Seguridade pelos mercados de seguro automotivo e de saúde.
Em vez de uma disputa direta, a Cardif vai ofertar produtos mais baratos, como seguro de automóveis com cobertura apenas para roubo e furto. É uma alternativa para um mercado onde 70 por cento dos carros ainda não tem seguro, afirma.
"Esse seguro custará metade dos que estão no mercado", disse, calculando que o setor automotivo responde por cerca de um terço do mercado segurador no Brasil. A mesma estratégia será desenvolvida para seguros de saúde.
Segundo Romano, a empresa recebeu carta branca para crescer também via aquisições no país, mas até aqui não encontrou ativos que justificassem uma oferta.
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