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Desmistificando o seguro de Entretenimento

Fonte: Revista Cobertura

 Chubb realiza primeira edição da Escola Nacional de Seguros 2014 para corretores especializados

Com o objetivo de transmitir mais conhecimento técnico aos corretores especializados, a Chubb Seguros realizou ontem, 20 de março, a primeira edição da Escola de Negócios Chubb 2014, com enfoque em seguros de Entretenimento (Filmes e Eventos).

Juliana Santos, gerente de Produtos da companhia, destacou que a Chubb foi a primeira seguradora a criar uma estrutura própria para o seguro de Entretenimento, no ano de 2001, e uma das primeiras apólices foi do Rock in Rio. Também disse que um dos marcos na companhia foi a criação de um produto multirisco para o segmento.

“Antes eram emitidas quatro apólices e a partir do ano de 2007 nós unificamos as coberturas (Acidentes Pessoais, Responsabilidade Civil e Riscos Diversos) em uma única apólice de seguro de Entretenimento”, comentou.

Em termos de produto, ela destacou que um dos marcos foi a abertura do mercado de resseguros. “Até então, todas as seguradoras tinham o mesmo, não havia diferenciais que atendessem eventos especificamente. Depois da abertura, cada seguradora criou o seu produto”, afirmou.

Ela esclareceu que o seguro de Entretenimento pode ser dividido em: Eventos (promotores, organizadores, patrocinadores, fornecedores), Filmagem (produtoras de filmes) e seguros Empresariais (salas de cinema, laboratórios de revelação, centros de convenções, buffets, casas noturnas, entre outros); cada um com demandas específicas de coberturas.

Coberturas

No treinamento o enfoque foi coberturas de Responsabilidade Civil e neste contexto, Juliana Santos chamou a atenção para que os corretores fiquem muito atentos em relação aos riscos dos negócios de seus clientes para que eles estejam cobertos adequadamente.

Entre eles, ela citou a cobertura de erros de projeto, muitas vezes deixada de lado na contratação do seguro, e a Responsabilidade Civil Cruzada, ambas enquadradas como coberturas adicionais. “RC Cruzada é o dano que uma empresa causa a outra em caso de sinistro. Na maioria das vezes, as seguradoras aconselham como coseguro na apólice e nós na Chubb temos as duas opções”, mencionou.

Outras coberturas que devem ser bastante consideradas é a de tumultos e de instalação e montagem, principalmente porque em eventos é bastante comum a contratação de empresas terceirizadas e, consequentemente, a sua equipe. “É preciso atentar-se quando as seguradoras consideram empregados somente os funcionários do próprio segurado, já que uma das características do mercado de eventos é a contratação de freelancer”, alertou.

Juliana Santos também esclareceu e tirou dúvidas dos corretores presentes em relação às coberturas de veículos terrestres a serviço de produção, subsidiária de transporte e sobre riscos diversos que resultam no cancelamento, adiamento ou interrupção do evento.

“As coberturas de Responsabilidade Civil e cancelamento estão uma atrelada à outra em caso de um sinistro ou na comprovação de falta de segurança para a realização do evento. Cabe ao segurado decidir por não realização do evento, pois é ele quem conhece os riscos, e a seguradora não pode impor que ele de continuidade”, exemplificou.

Filmes

Na última parte do treinamento, Juliana Santos falou especificamente das coberturas para filmes, incluindo as de acidentes pessoais, sequestro, doenças, morte de um familiar. “O seguro não cobre doenças pré-existentes”, ressaltou.

E, ainda, sobre os riscos diversos que podem ocorrer em um set de filmagem, como com o elenco, equipamentos alugados, cenários, figurinos e objetos de cena, propriedade de terceiros (locação), entre outros.

Para ilustrar alguns destes contratempos, ela apresentou um vídeo com a produção de um filme que, em seu decorrer, teve diversas interrupções, tanto por falta de planejamento adequado (local/estrutura/etc.) como por fatalidade (morte do ator principal).[2]

Situações corriqueiras que nem o melhor dos cineastas está ileso, mas que requer um planejamento adequado dos riscos. E nesse cenário, Juliana Santos destacou que “a contratação de um seguro de filmagem começa na pré-produção”, finalizou.

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