Canadense Fairfax faz do país centro para região
Fonte: Valor Econômico
Por Thais Folego | De São Paulo
A canadense Fairfax pretende fazer de sua seguradora no Brasil o centro para suas operações na América Latina. "Queremos explorar esse nicho de empresas que estão sendo chamadas de multilatinas", diz Bruno Camargo, vice-presidente executivo da Fairfax Brasil.
Ele conta que constantemente recebe empresas querendo discutir seus programas de seguros na América Latina, mas não consegue dar cobertura a elas, pois a única operação que tem na região é a do Brasil. "A ideia é que o Brasil lidere a nossa holding regional que vai consolidar tudo abaixo do México, assim como temos uma na Ásia que abarca as operações na China, Cingapura, Malásia e Hong Kong."
A seguradora vai começar a expansão na região pela Colômbia e Peru. Em um primeiro momento, vai abrir um escritório de representação e contratar um executivo comercial nesses países. A Fairfax está finalizando parceria com seguradoras locais para emitir as suas apólices nos dois países, mas a receita será remetida para a operação brasileira, que também fará toda a parte técnica de análise de riscos e gestão de sinistros.
Para iniciar as operações na região a partir do Brasil a Fairfax teve que renegociar o seu contrato de resseguro, para que ele aceite riscos de fora. O novo contrato foi fechado no mês passado.
Neste ano, Camargo estima que as duas operações tenham receitas em torno de US$ 6 milhões. Quando elas ganharem um volume de negócios em torno de US$ 10 milhões a US$ 15 milhões anuais, porém, a ideia é registrar seguradoras e abrir operações locais. No caso do Peru, conta Camargo, a seguradora também considera fazer aquisições.
Por Thais Folego | De São Paulo
A canadense Fairfax pretende fazer de sua seguradora no Brasil o centro para suas operações na América Latina. "Queremos explorar esse nicho de empresas que estão sendo chamadas de multilatinas", diz Bruno Camargo, vice-presidente executivo da Fairfax Brasil.
Ele conta que constantemente recebe empresas querendo discutir seus programas de seguros na América Latina, mas não consegue dar cobertura a elas, pois a única operação que tem na região é a do Brasil. "A ideia é que o Brasil lidere a nossa holding regional que vai consolidar tudo abaixo do México, assim como temos uma na Ásia que abarca as operações na China, Cingapura, Malásia e Hong Kong."
A seguradora vai começar a expansão na região pela Colômbia e Peru. Em um primeiro momento, vai abrir um escritório de representação e contratar um executivo comercial nesses países. A Fairfax está finalizando parceria com seguradoras locais para emitir as suas apólices nos dois países, mas a receita será remetida para a operação brasileira, que também fará toda a parte técnica de análise de riscos e gestão de sinistros.
Para iniciar as operações na região a partir do Brasil a Fairfax teve que renegociar o seu contrato de resseguro, para que ele aceite riscos de fora. O novo contrato foi fechado no mês passado.
Neste ano, Camargo estima que as duas operações tenham receitas em torno de US$ 6 milhões. Quando elas ganharem um volume de negócios em torno de US$ 10 milhões a US$ 15 milhões anuais, porém, a ideia é registrar seguradoras e abrir operações locais. No caso do Peru, conta Camargo, a seguradora também considera fazer aquisições.
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