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Plano Safra ajustará seguro rural e linha especial para pecuária, diz Mapa

Fonte: G1

Plano Agrícola e Pecuário será lançado no dia 19 de Maio.
Pecuaristas também serão beneficiados com linha especial.

Vívian Lessa Do G1 MT

Adequações no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) estão previstas para o Plano Safra 2014/2015, que será lançando no dia 19 de maio em Rio Verde, Goiás. Entre as mudanças, destaca-se também a linha de crédito específica para a pecuária brasileira. Em coletiva realizada nesta sexta-feira (9), em Cuiabá, o novo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Seneri Paludo, destacou ajustes necessários no novo Plano Agrícola e Pecuário contemplando exigências dos produtos rurais.

Segundo ele, o seguro rural deverá garantir não somente a produção, mas a rentabilidade gerada no negócio. Além disso, é previsto que o próprio produtor receba o valor do seguro e possa escolhar a seguradora - atualmente os valores são repassados ao produtor pela seguradora habilitada pelo Mapa.

Os valores ainda não foram divulgados, mas a estimativa é que os recursos vão ser compatíveis com o aumento da produção agrícola no país. Na safra passada, foram destinados R$ 136 bilhões para a atividade agropecuária brasileira, sendo R$ 97,6 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização, e outros R$ 38,4 bilhões para programas de investimentos. "Do total, foram tomados R$ 117 milhões até março deste ano. Sabemos que não faltará recursos para os produtores", enfatiza Paludo.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, ressalta que o seguro rural é o que mais preocupa o produtor rural. "Precisamos de redução no prêmio do seguro rural e aumento na abrangência do seguro".

Na pecuária, é solicitado crédito para ser aplicado na fase de cria dos animais e na recuperação das pastagens degradadas. "Nos últimos dois anos perdemos muitas matrizes. O produtor precisa de crédito para investir neste segmento. Do contrário, teremos uma baixa oferta de boi gordo e magro", disse o vice-presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Guilherme Nolasco.

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