Breaking News

Portugal: 12 das 42 seguradoras apresentam prejuízos no primeiro trimestre

Fonte: Jornal de Negócios
 
As empresas de seguros obtêm lucros globais de 153 milhões de euros nos primeiros três meses do ano. Uma melhoria de 11,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A margem de solvência deteriorou-se.

Antes de se iniciar o teste ao capital das seguradoras e a sua adequação às novas exigências regulatórias, 12 das 42 empresas de seguros apresentaram resultados líquidos negativos.
 
29% das companhias do sector supervisionadas pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP) reportaram perdas nos primeiros três meses do ano. No mesmo período de 2013, tinham sido 13 as empresas com prejuízos.
 
Esta melhoria acompanhou o aumento dos lucros das empresas de seguros. Entre Janeiro e Março, o resultado líquido global destas 42 empresas chegou aos 153 milhões de euros, o que representa uma subida de 11,7% face aos 137 milhões de euros atingidos um ano antes, segundo revela o relatório da evolução da actividade seguradora publicado esta segunda-feira, 26 de Maio, pelo regulador liderado por José Almaça.
 
No mesmo período, a margem de solvência deteriorou-se ligeiramente. A taxa de cobertura da margem de solvência, que mostra a capacidade financeira destas empresas satisfazerem os seus compromissos, ficou, no primeiro trimestre, na ordem dos 220%. Um ano antes, a taxa estava acima dos 240%. Em Maio, ou seja, depois do período a que se refere este relatório, iniciou-se um estudo à solvência das empresas do mercado de seguros, com conclusão marcada para Julho.
 
A produção global de seguros directos (contrato de seguro que não foi vendido por quem o emite a outro segurador) subiu 23,5% nos primeiros três meses do ano, situando-se em 3,4 mil milhões de euros. Aqui, foi o ramo Vida, aquele em que estão em causa seguros como o seguro de Vida, que deu o principal impulso, com um avanço de 35% para os 1, 8 mil milhões.
 
Já o ramo Não Vida, como seguro automóvel, de acidentes de trabalho, entre outros, verificou uma "ligeira quebra de 0,8%, atenuando a tendência negativa do ano anterior". Este ramo marcou 924 milhões de euros de produção global.
 
 
 
 

Nenhum comentário

Escreva aqui seu comentario