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BB Seguridade diminui quantidade de metas

Fonte: Valor Econômico

Por Thais Folego | De São Paulo

A BB Seguridade passa, a partir deste ano, a ter metas ("guidance") apenas para as operações que dão mais resultado para a companhia: a unidade de seguro de vida e rural e a operação de planos de previdência.

A meta para o retorno sobre o patrimônio também será mantida e, dessa forma, a holding de seguros do Banco do Brasil contará com três "guidances" ao invés dos cinco que apresentava desde abril de 2013. Saem de cena as metas para as operações de seguros patrimoniais e para a de títulos de capitalização.

"O guidance tem o princípio de mostrar para onde você está apontando. Vamos deixar mais claro neste ano que nosso foco maior é SH1 [seguro de vida e rural] e Brasilprev ", afirmou Werner Suffert, diretor financeiro e de relações com investidores da BB Seguridade, na última sexta-feira.

Do lucro da companhia, 50% vêm da operação de seguros de vida e rural e de sua corretagem e outros 25% da previdência. "Na essência, a empresa tem que deixar claro que terá guidance para o que gera mais resultado", explicou.

Para as operações de seguros patrimoniais (chamada de Mapfre BB SH2) e de títulos de capitalização (Brasilcap), a BB Seguridade não terá mais meta numérica. "Vamos ter um 'soft guidance', dizendo que vamos crescer em linha com o crescimento do mercado", diz Suffert.

A Confederação das Seguradoras (CNSeg) estima que em 2015 o segmento de seguros patrimoniais cresça 7,6% e que o mercado de títulos de capitalização avance 8%.

A divulgação dos resultados da companhia referentes ao quarto trimestre de 2014 está prevista para 10 de fevereiro, antes da abertura do mercado.

Segundo o diretor de RI, no começo foi necessário dar guidance para todas as atividades sob o guarda-chuva da holding porque o mercado não tinha o histórico da empresa. "A BB Seguridade nasceu de um 'carve out' do Banco do Brasil e ninguém sabia direito como eram nossos números, de forma a comparar", lembra. Ele acrescentou que era importante que investidores e analistas conhecessem como era a formação e o potencial de cada uma das empresas.

Em novembro, ao divulgar o balanço do terceiro trimestre, a companhia cortou a meta de crescimento de 2014 justamente das duas subsidiárias que não contarão mais com um guidance.

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