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Yasuda Marítima vai concorrer na área de riscos de petróleo

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

A Yasuda Marítima resolveu concorrer no mercado de riscos de petróleo e, para isso, criou uma área dedica ao segmento, que tem demanda crescente. A companhia já trabalha na estruturação de um produto, o primeiro a ser lançado após a aprovação definitiva pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) da incorporação da Yasuda Seguros pela Marítima Seguros, ambas controladas pelo
grupo japonês Sompo Japan Nipponkoa.

Com o intuito de viabilizar a nova investida, a seguradora conta com a experiência da equipe da Canopius, player mundial do segmento adquirida pela corporação japonesa há um ano. A expertise em referência é “de décadas de atuação” em seguros para a área de energia e petróleo e gás, com coberturas de riscos tanto para operações onshore quanto offshore, bem como nas áreas de armazenamento, transporte e responsabilidade civil.

O diretor-executivo da Yasuda Marítima Seguros, Luiz Macoto Sakamoto, conta que a carteira de riscos de petróleo tem volume de produção crescente e se trata de um mercado para especialistas, com um número limitado de players. “Essa é uma nova fronteira de atuação para o grupo no Brasil, mas que passamos a trilhar com segurança, já que contamos com a Canopius no suporte das operações”, assinala o executivo.

Para operar na carteira, a seguradora contratou Mario Luiz Ferreira (ex-grupo Schahin) para gerenciá-la. Ferreira tem mais de 16 anos de experiência no mercado de seguros, dos quais sete dedicados exclusivamente à carteira de riscos de petróleo.

Segundo dados da Susep, o segmento de riscos de petróleo no Brasil registrou crescimento de 68% de 2011 para 2013, com o faturamento passando de R$ 403 milhões para R$ 678 milhões. Para a Yasuda Marítima, as perspectivas de expansão dessa modalidade de seguro são “bastante significativas”, já que, segundo dados do Ministério de Minas e Energia, a Oferta Interna de Energia (OIE) – energia necessária para movimentar a economia – deverá atingir o montante de 425,8 milhões de toneladas equivalente de petróleo (Mtep) em 2023, o que representa crescimento de 3,7% ao ano. Os investimentos em infraestrutura energética para suprir a demanda necessária alcançam o valor de R$ 1,263 trilhão, 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) acumulado entre 2013 e 2023, e 11,6% dos investimentos totais acumulados. Petróleo e gás deverão absorver 70% dos investimentos.

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