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Estudo projeta desempenho de 2015 similar ao do ano passado no setor de seguros

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Mesmo em um ano com taxa de crescimento projetada em zero e inflação de 7%, superior ao teto da meta do IPCA, o mercado de seguros deverá manter seu faturamento no território positivo neste ano, segundo o
estudo “Carta de Conjuntura do Setor de Seguros”, divulgado neste nesta quinta-feira (19). O levantamento projeta uma expansão praticamente equivalente à do ano passado. No mercado de seguros, por exemplo, a
expectativa é de que haja um aumento marginal, com a taxa passando de 8%, alcançada no ano passado, para 9%. Nesse caso, sua receita deverá alcançar R$ 98 bilhões.

No segmento de Previdência (incluindo VBGL), a previsão é de que o faturamento some R$ 92 bilhões, o que, se confirmado, representará uma taxa de expansão de 11% neste ano, contra os 12% estimados em 2014. Somados os ramos de seguros gerais, vida e previdência (com VGBL), o mercado poderá atingir prêmios da ordem de R$ 190 bilhões, 10% de alta no ano, a mesma apresentada em 2014.

O ramo de capitalização, que vinha apresentado taxas de crescimento até 2014, deverá ter uma alta bastante discreta. A previsão do estudo é de que a receita avance 5% e totalize R$ 23 bilhões. No ano anterior, a taxa foi de 4%, pelas estimativas do estudo. O mercado de resseguros, o destaque em termos de
expansão em 2014, de quase 20%, o dobro de seguros, continuará na dianteira em matéria de crescimento. Apesar da desaceleração, a projeção é de que sua receita suba 13%, alcançando 6,3%.

O segmento de saúde suplementar tem sua receita estimada em R$ 142 bilhões neste ano. Este montante projetado representará expansão de 11% das operadoras de saúde, dois pontos percentuais a menos da apresentada no ano passado, que foi de 13%, com receita projetada em 128 bilhões. Toda a indústria de seguros deve fechar o ano com receita de R$ 361,3 bilhões, alta de 10%, contra os 11% do exercício imediatamente anterior.

Já as reservas técnicas- recursos aplicados pelas seguradoras para saldar sinistros- devem superar a casa de R$ 600 bilhões, colocando o mercado entre os investidores institucionais mais robustos do mercado financeiro. Se as reservas alcançarem os R$ 620 bilhões, fechará com taxa de crescimento de 14%, três pontos percentuais abaixo do resultado de 2014.

Segundo o estudo, apesar do ano difícil para a economia em 2014, a taxa de crescimento do mercado segurador foi de 10%, sobretudo pela recuperação da receita dos produtos de acumulação (VGBL). Além da receita, o setor conseguiu preservar sua margem de rentabilidade.

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