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Rossi anuncia que não será candidato para eleição da CNseg em outubro; lideranças escolherão nova diretoria

Fonte: Sonho Seguro - www.sonhoseguro.com.br

rossi cnseg


Marco Antonio Rossi deixará a presidência da CNseg, confederação das seguradoras, com eleições agendadas para outubro próximo. Sua decisão foi tomada há cerca de um mês, por entender que já deu grande contribuição ao longo dos últimos quase três anos em que está à frente instituição. “Tenho muitos compromissos com o grupo Bradesco Seguros e a indústria de seguros conta atualmente com uma agenda movimentada demais, tornando dificil conciliar as demandas”, disse Rossi ao blog Sonho Seguro.


Além de ser presidente da Bradesco Seguros, diretor vice-presidente do banco, presidente da CNseg, Rossi também assumiu a liderança da Fides, Federação Interamericana de Seguros, em 2013, que reúne 18 países da América Latina, mais Estados Unidos e Espanha. Sua missão, quando assumiu a entidade latina, foi promover a integração desse grupo de nações, formado por cerca de 8 mil seguradoras com diversidade cultural, econômica, política e social. “Imagina como está a minha agenda, ainda mais agora com que o banco anunciou a maior aquisição da sua história ao comprar o HSBC Brasil. Temos muitos desafios pela frente e tenho certeza de que deixo um bom legado institucional ao setor”, comentou.


Dado esse passo, as lideranças da indústria de seguros, um segmento que cresce a dois dígitos há mais de uma década e totalizou faturamento superior a R$ 322 bilhões em 2014 (considerando-se seguros, previdência, capitalização e saúde suplementar), deverão agora escolher novos nomes para comprou a diretoria da CNseg, com eleições em outubro e posse no final do primeiro trimestre de 2016. “Não há nomes definidos e tudo seguirá os trâmites normais de uma nova eleição”, afirmou.


Em seu discurso de posse, em 2013, que contou com a presença de Michel Temer, vice-presidente da Presidência da República, Rossi se comprometou a ampliar ainda mais a interlocução com os poderes públicos e colocou como prioridade ações institucionais para facilitar o acesso da população aos produtos massificados, além de defender a necessidade de melhorar a qualificação técnica dos profissionais do mercado segurador, sobretudo daqueles que tratam diretamente com o público.

levy em londres


Fez tudo isso motivando com a equipe que comanda. Ajudou a consolidar a indústria de seguros como um grande investidor institucional e conquistou o respeito do governo. Em maio deste ano, o setor viu com orgulho o ministro da Fazenda em uma reunião com investidores internacionais e representantes do mercado segurador mundial em Londres. Joaquim Levy falou sobre oportunidades na infraestrutura brasileira. “O mundo está buscando títulos de infraestrutura e os investidores instituicionais tem essa oportunidde de alocar uma quantidade enorme de recursos nessa classes de ativos para ajudar a acelerar a recuperação da economica brasleira. Projetos bem implantados, bem planejados, apoiados por uma regulamentação apropriada podem tornar esses títulos muito atrativos”, disse Levy durante a reunião, segundo informa matéria da revista da Cnseg.


Contar um epísodio desse é um marco histórico para um setor que vinha chateado com o cancelamento de última hora de governantes em eventos organizados localmente. É certo que o mercado como um todo foi responsável por melhorar as relações do setor com governos, órgãos reguladores e analistas financeiros. Tivemos a BB Seguridade, com um dos maiores IPOs do mundo. Neste ano, o IPO da Par Corretora, da Caixa Seguros, abriu a temporada de ofertas iniciais de acões no Brasil. Mais duas estão previstas, Caixa Seguridade e IRB Brasil RE. Mas é inegável que o profissionalismo de Rossi contribuiu para acelerar o ganho de imagem institucional do setor como presidente da CNseg.


Recentemente, Rossi anunciou com grande orgulho a Certificação Profissional CNseg (CPC). A diplomação foi criada pela Confederação com o objetivo de acelerar o progresso profissional dos colaboradores do setor e de sistematizar o conhecimento específico em seguros. “A CPC foi estruturada em torno de competências, em vez de funções específicas, não apenas para reconhecer as habilidades dos profissionais brasileiros, como também para elevá-los ao patamar de mercados desenvolvidos, onde a certificação profissional é utilizada para identificar competências e alavancar carreiras”, comunicou Rossi.


Que venham executivos dispostos a continuar o trabalho dos antecessores, pois esse mercado de seguros continua sendo a bola da vez para muitos investidores locais e internacionais, mesmo com o Brasil estando atualmente com a bola murcha diante da crise política e econômica que se instalou com as investigações de corrupção desencadeadas pela Lava Jato.

cnseg logo


O que é a CNseg

A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) foi criada no dia 20 de agosto de 2008, em assembleia, pelas Federações associativas de Seguros Gerais (FenSeg), de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e a de Capitalização (FenaCap).

A CNseg tem como missão congregar as principais lideranças, coordenar ações políticas, elaborar o planejamento estratégico do setor e representar o segmento perante o Governo, a sociedade e as entidades nacionais e internacionais.


Entre os objetivos e prerrogativas da CNseg, estão os de representar perante os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário os direitos e interesses dos segmentos de Seguros, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização; de exercer a representação política e institucional dos setores representados; de defender, divulgar, estimular os segmentos representados e promover o aprimoramento das suas atividades; e de representar as associadas, judicial ou extrajudicialmente, independentemente de mandato.




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